terça-feira, 20 de agosto de 2013

Memórias de Uma Cadelinha

A cadelinha pedia para parar, mas havia uma palavra secreta e enquanto ela não fosse proferida,
seu dono não pararia e ela sabia disso.
Cada pingo de cera que caia sobre a sua pele nua, irradiava uma onda de calor, choque e prazer por todo o seu corpo. A venda tolhia-lhe da visão, mas não das sensações impostas pelo Dono. tentou erguer uma das mãos para segurar o braço do Dono, mas tinha os braços amarrados a cabeceira da cama.
De súbito ela sente o peso da mão do Dono descansando sobre a sua boca, fazendo uma pressão desnecessária e, logo em seguida sente o calor da vela passeando muito próximo aos seus mamilos. Lentamente, descendo cada centímetro rumo ao seu sexo. Ela punha-se em dúvidas e êxtase.
O Dono prometera, mas nunca fizera. Jamais introduzira uma vela acesa em seu sexo e, um misto de receio e prazer misturavam-se em seu intimo. Decididamente ela não sabia descrever aquela sensação. Sentia-se subjugada e a mercê daquele homem que dispunha de seu corpo como se sempre lhe tivesse pertencido.
Com a vela cada vez mais próxima de seu sexo ele perguntava:
--- A quem você pertence?
--- A quem você serve?
Ela queria responder, mas as palavras sumiam ante o calor da pele. Ante aquele suor frio que melava a espinha. Ante, ante,...

Não podia mais descrever. Queria ser devorada, saboreada, comida e saciada. Mas ela sabia que seu Dono não tinha pressa e que aquela sessão ainda lhe traria muitas sensações indescritíveis.

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