sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Memórias de Uma Cadelinha (Parte II)

Pedi ao Dono para esperar-me as 18:00h na rodoviária. Era um encontro especial pois  adiáramos
este encontro a muito tempo. Muitos empecilhos contribuíram para que finalmente estivéssemos juntos. Por telefone ele deu uma risada safada e disse apenas:
--- Venha sem calcinha!
Eu sempre soube que ele não era nada convencional, mas sem calcinha era novo prá mim. Mesmo assim ousei perguntar:
--- Só isso meu senhor?
--- Adoraria sentir um plug em você!
Aquilo me fez suar frio. Viajar por horas com um plug no meu rabo era algo novo para mim, mas meu dono pediu e seu pedido era uma ordem. Eu sabia que desapontá-lo no primeiro encontro podia render algum castigo que eu ainda não estava em condições de mensurar.
Ao chegar no local, com dez minutos de atraso, pude vê-lo assim que desci do ônibus. Ele vestia um sobretudo, gravata e roupa social. tudo preto. Em sua mão pude ver um chapéu ao melhor estilo Chicago anos 20. Ele estava perfeito e nenhuma cadelinha podia ter um dono mais  esmerado em sua posição do que eu.
Já o imaginava tocando minhas carnes, num quarto a meia luz, dando ordens e me tratando como
seu objeto.
Quando sai da minha cidade eu sabia que era um divisor de águas. Minha vida como fêmea jamais seria a mesma. E eu devia toda esta mudança aquele homem que me conduzia com maestria e força.
com certeza eu traria marcas deste encontro , cada marca seria um troféu, por dar prazer a quem me fazia trazer a tona o melhor do meu ser. Eu estava renascendo, e tinha plena consciência disso.

Caminhei ao seu encontro,...
Estava pronta para todas as mudanças!

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