quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A CASA DO TEMPO PERDIDO








Bati no portão do tempo perdido, ninguém atendeu. Bati segunda vez e mais outra e mais outra. Resposta nenhuma. A casa do tempo perdido está coberta de hera pela metade; a outra metade são cinzas. Casa onde não mora ninguém, e eu batendo e chamando pela dor de chamar e não ser escutado. Simplesmente bater. O eco devolve minha ânsia de entreabrir esses paços gelados. A noite e o dia se confundem no esperar, no bater e bater. O tempo perdido certamente não existe. É o casarão vazio e condenado. 

7 comentários:

  1. Oi Incorreto Amigo!
    Já peguei a tua carteirinha de sócia vitalícia que a Vero me ofereceu!
    Parabéns pelos 150.000 acessos!
    BJOS
    Lena

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  2. Bom dia meu querido...
    Passando para te dar um cheiro e desejar um dia perfeito...
    A lira aqui ti adora gaúcho...
    Bjs carinhosos...Mar...

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  3. Excelente escolha... linda poesia...



    beijos


    Cris e Junior
    http://desejosefantasiasdecasal.blogspot.com/

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  4. Não existe tempo perdido mesmo....
    beijos da borboletinha!

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  5. Ah como adoro Drummond...

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  6. O tempo perdido nunca volta atrás... O melhor é não insistir em bater à sua porta. Perdemos, mas também aprendemos a identificar quando não podemos a deixar passar e o que devemos. Então, é olhar p/ frente p/ identificar cada um dos casos, tomar a decisão certa e não perdermos mais o tão precioso tempo.

    Assim, ao invés de batermos às portas do Tempo Perdido, bateremos às portas do futuro.

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  7. Lindo texto do Drummond e imagem perfeita.. sempre que venho ak não quero mais sair, adoro a mágica do seu blog..

    Bjss e mais

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