domingo, 22 de fevereiro de 2015

As Novas Memórias de Uma Cadelinha - Humilhação

Depois do último encontro, quando ousei não cumprir uma ordem de meu Dono, percebi que ele havia mudado. Havia uma certa mágoa em seu olhar e ele tornara-se mais seco comigo.
Eu Não conseguia conviver com aquela forma de proceder do único homem para o qual entreguei minha alma e foi então que decidi falar-lhe e externar meu arrependimento.
--- Meu Senhor. Posso falar-lhe?
--- Pode. Mas seja breve pois tenho outros compromissos ainda hoje. Respondeu ele fitando-me com um olhar pálido.
--- Eu quero me redimir. Faço qualquer coisa que me ordenar. Falei baixinho olhando para o chão. 
De joelhos, ante ele, via minha tristeza refletida no brilho dos seus sapatos. E assim permaneci.
--- Você está me pedindo para castigá-la? Inquiriu-me ele, passando um dos dedos por entre minha coleira, torcendo levemente enquanto erguia a mão. Me fazendo sentir sutilmente sufocada.
--- Sim meu Senhor. Faço qualquer coisa para me redimir e não tê-lo seco e frio como tem estado. 
--- Sabe que vou humilhar você. Sabe que meu orgulho está ferido e chibatadas nunca consertaram tua servidão?
--- Sei meu Senhor. Estou ciente. E como disse, peça-me o que quiser e o atenderei. Emendei com um nó na garganta.
--- Espere-me na sexta. Fim de tarde em nossa suite de sempre. Esteja vendada e de joelhos no meio do quarto. --- Imóvel. Emendou ele.
Depois disso deu meia volta e foi-se, sem um unico afago que fosse.
Eu não fazia ideia do que viria. Mas fosse o que fosse e se isto cosnsertasse a minha desobediência, eu o faria sem exitar. 
Incomodou-me o fato dele citar "humilhação", mas aquele homem sabia que ser humilhada me excitava. Ele conhecia meus segredos como ninguém!


Um comentário:

  1. Delicia de memórias meu Dono...
    As vezes essa cadelinha precisa de um corretivo..
    Beijos de tua menina que tanto te ama.....

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