Depois do último encontro, quando ousei não cumprir uma ordem de meu Dono, percebi que ele havia mudado. Havia uma certa mágoa em seu olhar e ele tornara-se mais seco comigo.
Eu Não conseguia conviver com aquela forma de proceder do único homem para o qual entreguei minha alma e foi então que decidi falar-lhe e externar meu arrependimento.
--- Meu Senhor. Posso falar-lhe?
--- Pode. Mas seja breve pois tenho outros compromissos ainda hoje. Respondeu ele fitando-me com um olhar pálido.
--- Eu quero me redimir. Faço qualquer coisa que me ordenar. Falei baixinho olhando para o chão.
De joelhos, ante ele, via minha tristeza refletida no brilho dos seus sapatos. E assim permaneci.
--- Você está me pedindo para castigá-la? Inquiriu-me ele, passando um dos dedos por entre minha coleira, torcendo levemente enquanto erguia a mão. Me fazendo sentir sutilmente sufocada.
--- Sim meu Senhor. Faço qualquer coisa para me redimir e não tê-lo seco e frio como tem estado.
--- Sabe que vou humilhar você. Sabe que meu orgulho está ferido e chibatadas nunca consertaram tua servidão?
--- Sei meu Senhor. Estou ciente. E como disse, peça-me o que quiser e o atenderei. Emendei com um nó na garganta.
--- Espere-me na sexta. Fim de tarde em nossa suite de sempre. Esteja vendada e de joelhos no meio do quarto. --- Imóvel. Emendou ele.
Depois disso deu meia volta e foi-se, sem um unico afago que fosse.
Eu não fazia ideia do que viria. Mas fosse o que fosse e se isto cosnsertasse a minha desobediência, eu o faria sem exitar.
Incomodou-me o fato dele citar "humilhação", mas aquele homem sabia que ser humilhada me excitava. Ele conhecia meus segredos como ninguém!
Delicia de memórias meu Dono...
ResponderExcluirAs vezes essa cadelinha precisa de um corretivo..
Beijos de tua menina que tanto te ama.....