sábado, 16 de agosto de 2014

Memórias de Uma Cadelinha (O Tronco - Ou Como Tudo Começou)

A Brincadeira começou após uma discussão, onde entre uma e outra frase eu disse à ela:
--- Olha, você merecia,.. merecia,... Nem sei. Mas merecia ser castigada.
--- Merecia o que? Fiquei curiosa. Retrucou ela, com seu sorriso malicioso que me fazia passar da ira ao tesão em fração de segundos.
--- Ir para o tronco e levar umas boas palmadas. É isso! Safada! Ainda tentei esbravejar, mas nem eu mesmo acreditava que ainda estava bravo.
--- Sua safada. Só sua! Disse ela enquanto alisava o volume que se formava sob o meu zípper.
Pronto. Não havia mais briga. O cheiro agridoce de tesão invadira o ambiente e nossos corpos entravam em fase recíproca de ebulição. Fizemos um amor rápido, gostoso e guloso. Nunca nos poupamos e, apesar do sentimento que reinava entre nós, o sexo era louco e quase bruto. Não sabíamos ser diferentes.
Como é certo que depois da tempestade vem a bonança, satisfeitos e em paz, baixamos a guarda, trocamos carícias e refizemos juras. Mas os olhos dela brilhavam diferente naquela noite, estavam mais intensos.
Perguntei:
--- O que está se passando aí dentro desta cabecinha safalícia?
Ela meneou a cabeça, sorriu como quem não quer nada e murmurou:
--- Nada. Uma coisa que você falou e me deu tesão. Seus olhos brilharam inadvertidamente enquanto murmurava.
--- O tronco? Perguntei?
Ela sorriu e me olhou nos olhos perguntando:
--- Você seria capaz de me punir assim?
--- Olha, tem horas que fico irado, mas imaginar você sendo punida por me tirar do sério me dá um puta tesão. Não posso negar.
--- Delícia. Retrucou ela.
E acabamos adormecendo abraçados e felizes.
Aquele assunto, sobre o tronco, com amarras e umas boas palmadas não terminaria ali. Era como a ponta de um iceberg. Ambos sabíamos disso. Nossa libido pedia aquele momento e em nossas mentes, ambos desenhávamos desfechos para a mesma cena que, com certeza viria à tona. Bastava que amadurecêssemos saborosamente aquele “castigo”.

PARTE II




Nas noites que se seguiram, nosso amor estava ainda mais aceso. Notava que ela sentia gana de mim e me devorava como se o meu prazer fosse seu maior prêmio. Resolvi investir naquelas brincadeiras e por ainda mais lenha na fogueira.
Comecei a falar sobre em nossos momentos mais calientes.
Numa daquelas noites, enquanto eu a beijava, estiquei seus braços juntos por sobre a cabeça e os segurei com uma mão. Com a outra agarrei um de seus seios. Dei um beijo, seguido de uma mordida e um leve tapa que ela não esperava, por que eu simplesmente nunca havia agido assim. Cochichei em seu ouvido:
--- Vadia! E tomei sua boca como um lobo faminto. 
Ela tentou ainda se soltar. Era impossível. Gemeu, tentou balbuciar e eu arrisquei mais. Mordi o bico de um dos seios enquanto forçava dois dedos para dentro da sua grutinha quente e melada, e cochichei novamente.
Você está presa ao tronco. Não adianta resistir!
Ela soltou o corpo e pude notar seu mel ainda mais quente, agora escorrendo entre meus dedos. Suas carnes tremeram primeiro, para depois despencarem de um orgasmo quase que instantâneo.
Ela estava dominada e eu,... Bem, a cada momento eu me sentia mais dono daquela fêmea que eu amava tanto. 
Ela era minha! 
Definitivamente minha!

Tínhamos um casal de amigos que possuía uma casa de campo aqui perto de Porto Alegre. Nos fundos da casa havia um galpão crioulo, feito de madeira rústica e uma grande tora bem no centro, que servia de sustentação para o telhado. Durante a semana a casa ficava totalmente vazia e eu lhes pedi a chave emprestada.
Meu quebra-cabeças de Dominação e prazer começava a completar-se. Faltavam ainda algumas peças, mas logo o cenário estaria pronto para o grande momento.

Um comentário:

  1. Afa!! Fiquei toda molhadinha! (rsrs)

    http://poetisasensualeerotica.blogspot.com.br/2014/07/cantinho-do-incorreto.html
    (uma pequena homenagem à vc querido)

    Bom findy.
    Bjinhos poéticos...
    =';'=
    (leoa no cio)

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