quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Memórias de Uma Cadelinha X - (No Reveillon)

Era o primeiro ano que eu e minha menina passávamos juntos o reveillon e claro, ainda nos sentíamos em
lua-de-mel, o que fazia da data um momento super especial entre nós. Recebemos vários convites para festas de fim de ano, mas ocorre que Luana, colega de trabalho da minha menina lá no escritório, tinha sido uma amiga incansável nos meses em que Paula se adaptava a nova cidade. E segundo minha menina ela ameaçara fazer um beicinho inconformado caso recusássemos o convite para passarmos a virada com ela, alguns amigos e seu rolinho em um pequeno, porém confortável veleiro que estava ancorado em uma marina na zona sul aqui da minha cidade.
Aceitamos, mas minha cadelinha fez questão de ir de coleirinha, afinal era o primeiro ano que passava com seu Dono.
A bebida era de boa qualidade, os petiscos eram convidativos demais, mas as pessoas, estas eram fantásticas e tinham um brilho todo especial que chegava a ofuscar os fogos que iluminaram os céus quando deu meia-noite. Pena que após alguns drinques e votos de um próspero ano novo, eles foram-se aos poucos, restando eu, Paula, Luana e seu rolinho na embarcação.
Lá pelas duas da madrugada estávamos eu e minha menina sentados próximos a proa, admirando a noite e fazendo juras de amor regadas a pimenta e beijos quando vimos o rolinho de Luana saindo da cabine com feições de puro desconsolo. Dei de ombros como quem pergunta o que acontecera e ele sem me olhar nos olhos passou a mão em uma garrafa de whisky, cerrou os dedos da mão com o polegar prá baixo e meneou a cabeça de forma negativa. Depois desceu a terra e o vimos desaparecendo no semibreu.
Paula, sem entender absolutamente nada, desceu a cabine para ver Luana que estava sobre a cama, totalmente nua, levemente alta pelo champagne e com lágrimas nos olhos.
--- O que aconteceu amiga? Por que você está assim?
--- O Chico, esse safado. Ou ele sai com vagabundas ou bebe até quase cair e sempre me deixa na mão.
Eu não aguento mais Paula, faz uns tres meses que ele não consegue me dar prazer sabe. Eu não mereço isso na minha vida. E desabou aos prantos.
--- Me dá um abraço amiga. Você sabe que estamos aqui com você. Não podemos resolver isso prá você, mas podemos te dar o nosso apoio e carinho Luana.
É claro que eu segui minha amada e é claro que ver Luana sobre a cama me deu um puta tesão. Aquela morena estilo mignon, de lábios carnudos, sorriso faceiro, pernas extremamente bem torneadas e seios não muito grandes, porém convidativos,...
Como alguém conseguia nção comer uma mulher destas? Eu me perguntava sem saber a resposta.
Enquanto eu viajava sem freios nas curvas de Luana, ela e minha Paula se abraçavam e uma afagava os cabelos da outra. Pareciam irmãs naquele momento,...
Mas não eram!  E isso ficaria ainda mais evidente naquela madrugada.
Paula sabia da minha tara em comer uma mulher chorando. Eu lhe contara isso quando ainda conversávamos pela net. Mais ou menos quando ela me confidenciou sobre o desejo de estar com outra fêmea, mas sob meus olhos de Dono. Sabendo disso ela olhou de canto de olho para o volume que a minha bermuda abrigava, deu um sorriso maroto de canto de boca e com umas das mãos catou a minha, colocando-a também a afagar os cabelos de Luana.
Silenciosamente fez-se um pacto de cumplicidade e sedução entre nós.
Agora, com minha mão afagando os cabelos de Luana, Paula sentiu que tinha uma das mãos livres para ousar e Luana, mesmo me vendo naquela cabine, não fizera questão de puxar nem o lençol. 
O cenário estava a nosso favor.
Lentamente Paula puxou para perto de seu peito a cabeça de Luana, de tal forma que esta podia ouvir seus batimentos cardíacos e, pela blusa entreaberta, perceber a ausência de um soutien sobre os seios rijos. Com uma mão abraçava a amiga e com a outra passeava, primeiro sobre suas costas e depois, lentamente arriscando tocar seus seios.
Eu, ainda perplexo pela muda sinfonia tão bem regida por minha cadelinha, acariciava os cabelos sem tirar
os olhos. Por vezes Luana me olhava e eu podia ver perfeitamente ela também espiando para dentro da blusa de Paula.
Eu acho que um pouco sem pensar e muito pelo instinto de fêmeas no cio, aconteceu sem que nada fosse dito de Luana afastar a cabeça do peito de Paula, elas se olharem, fecharem os olhos simultaneamente e, como se um imã houvesse que as atraia, tocaram-se os lábios.
Paula agora tinha uma das mãos envolvendo as costas de Luana e a outra acariciava seu rosto numa mescla de carinho e desejo. os lábios agora eram desejosos, suas línguas voluptuosas e sem sair de dentro deste beijo, Luana habilmente retirou a mão que lhe envolvia as costas e a fez pousar sobre seu ventre quente e úmido. Depois, ainda beijando Paula, pegou minha mão, levou-a até um de seus seios e finalmente começou a abrir um por um, os botões da blusa que ainda a separavam de Paula e disse quase murmurando, finalmente afastando sua boca da boca de Paula:
--- Vocês podem me dar um pouco de prazer esta noite?
Uma música tocava ao fundo e foi ela que marcou o inicio daquela entrega sem tabus ou princípios tolos.



Continua

2 comentários:

  1. Que presente vc nos oferece no primeiro dia do
    ano meu Dono...Deliciosamente perfeito...
    Essas memorias vai dar muito oque falar...srrssr
    Beijos Dono amado...

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  2. Um conto delicioso, um brinde a cumplicidade... Guri você está arrasando nos contos...Bjs...

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