A poesia fere a alma
profere e interfere.
Amaina e acalma!
Tão singela, que difere.
O desejo cega a razão,
faz de loucuras o agora.
Com entrega e emoção
da loba e da jovem senhora.
O frenesi acende o corpo,
nas mais doces furias,
perdidas entregas e injurias.
Já, esta tênue mistura
faz magia, faz entrega,
faz tesão e faz ternura!
Delicioso soneto. Como quê, o erotismo pode não ter nada de grosseiro!
ResponderExcluirMarc Fauwel