terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Todo Amor Que Houver Nesta Vida


Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

(Cazuza)



4 comentários:

  1. Verdade, totalmente assim que quero vc...bjinhos!

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  2. Uma das músicas mais belas desse poeta!

    beijos borboléticos!

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  3. Não conhecia, mas gostei imenso!
    Beijos prometidos

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