Quando eu era um menino, tinha pressa de ser homem.
Queria crescer.
Queria namorar, ficar, amar, transar e ter ao meu
lado a mulher que me faria desejá-la novamente, intensamente no minuto
posterior ao ápice. Ao orgasmo dividido e somado.
Aquele menino cresceu. Conheceu lugares, pessoas,
fez coisas, acertou, errou e jamais desistiu de buscar seus sonhos. De
realmente sentir-se bem acompanhado.
Ele foi homem sério, de responsabilidades e, com o
passar dos anos, cansado de falar sobre cotações, imagens aéreas, croquis,
política e todas estas coisas que, quando você fala, fazem-no parecer
inteligente e importante.
Então começou a falar de amor.
Mas não este amor que o padre prega quando diz:
“Até que a morte os separe”. Até por que a morte é feia e este menino que
cresceu prefere falar de vida.
Mas este menino optou por falar de amor sob o
prisma da entrega, da busca, do prazer. Amor que, mesmo durando alguns poucos
minutos, deixa marcas e sabor de quero mais.
Foi assim que este, agora homem virou o In_Correto.
E o que mudou em mim?
Apenas esta vontade louca de voltar a ser o menino
que sonhava e acreditava que depois da próxima curva, o mundo pode ser um lugar
melhor e repleto de um amor sem fronteiras ou preconceitos culturais ou
existenciais.
Agora este homem chama-se “(In)Correto.
Muito Prazer!
E é esse homem que fala de amor que tanto gostamos de ler!!!
ResponderExcluirAinda bem que ele se tornou quem é...
Beijos borboléticos!
Gostei muito dessa postagem e espero que continue sendo sempre o "In correto "com esse blog que sempre nos encanta!
ResponderExcluir