domingo, 3 de julho de 2011
Gulosa / Verão
Me chamam de gulosa!
De faceira, de gostosa.
Eu sou apenas mulher
dessas que busca o que quer.
Me chamam de delícia.
Não sou santa, sou malícia.
Sou criança, sou crescida,
a fera que foi ferida.
Me chamam de atrevida.
Sou teu anjo, tua bandida.
Sou a que vive o limite,
mesmo que isso te irrite.
De poesia em poesia
cato rimas desgarradas.
E elas voam feito as folhas
de um outono imaginado.
Construído com esmero.
E eu, feito banco de praça,
inerte só por pirraça,
te sonho em meu desespero.
Nesta breve instância,
(de brisas e ventanias),
é que a tua fragrância
o coração me inebria,
pois que tu, és flor em botão.
E entre nós, (que ironia).
Há sempre um longo verão!
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Deliciosa e suavemente despudorada, adorei o poema!
ResponderExcluirÓtima semana!
Belo rabinho :)
ResponderExcluirEroticamente falando...Que tesão este seu poema!
ResponderExcluirbjos!
Lindo, lindo, lindo! Amei!!!
ResponderExcluirBeijos, meu querido pirado inspirado!!!
Muito boa! engraçado como me identifiquei com esse!!! Muito bom, como não o vi criar nas postagens anteriores. Até estava sentindo falta de "você" em você.
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