1ª Parte
Estávamos a umas duas quadras da casa de Sheila quando despencou uma chuvarada de dar inveja. Corremos mesmo sabendo que de nada adiantaria. Sem que eu percebesse corríamos de mãos dadas sob a chuva intensa e por mais incrível que pareça aquela situação era divertida e excitante. Eu me sentia um menino correndo na chuva de mãos dadas com uma menina. Parecia que eu voltara uns quinze anos no tempo e estava na época da escola.
Estávamos a umas duas quadras da casa de Sheila quando despencou uma chuvarada de dar inveja. Corremos mesmo sabendo que de nada adiantaria. Sem que eu percebesse corríamos de mãos dadas sob a chuva intensa e por mais incrível que pareça aquela situação era divertida e excitante. Eu me sentia um menino correndo na chuva de mãos dadas com uma menina. Parecia que eu voltara uns quinze anos no tempo e estava na época da escola.
Chegamos ensopados defronte a pensão em que Sheila morava. Agora, a marquise nos protegia, mas a chuva teimava em não ceder e parecia que ia longe ainda.
―A dona da pensão já deve estar dormindo. O lugar é simples mas posso te emprestar uma toalha seca.
―Parece que eu não posso recusar né. Estou ensopado mesmo.
―Então vem comigo. Eu prometo não morder. Falou ela, com um sorriso farto e pegando na minha mão novamente.
Sheila me alcançou-me a toalha e sem a menor cerimônia começou a despir-se. Infantilidade a minha achar que ela agiria diferente e, confesso: Era impossível não admirá-la. Eu, com a roupa molhada e vendo-a nua em pelo na minha frente, foi automática a ereção que tive. Abri a boca para tentar dizer qualquer coisa, mas esta foi a deixa para ela me dar um beijo louco, quente e cheio de volúpia, ao mesmo tempo em que sua mão tocava meu sexo e eu desistia de qualquer tipo de oposição aquela mulher sedutora e suas artimanhas.
Lentamente ela me despiu. Passou-me a toalha como quem acaricia o pêssego que vai devorar. E devorou!
Lentamente ela desceu e foi descendo,... Sua língua levemente tocando meu peito, minha barriga e por fim, meu falo. Que ela abocanhou como se fosse o tal pêssego. Eu gemia em silêncio. Acariciava seus cabelos mesmo querendo que aquilo demorasse horas, o primeiro gozo era iminente.
Quando amanheceu foi que ela virou-se para o lado e deixou-se dominar pelo sono. Foram horas de um prazer que eu não conhecia até então. Havia requintes, havia insinuações. Não havia pressa nem teatro. Era apenas um prazer que eu não estava acostumado a dar e receber. É, eu estava extasiado e pensativo. Eu me perguntava se ela agia assim com todos ou se eu teria sido especial? Difícil saber sem conhecê-la melhor.
Aquela menina da zona da cidade me mostrara nestas poucas horas que eu apenas engatinhava e havia muito o que aprender ainda. E ela? Ela fazia com gosto. Amava fazer sexo e o fazia como ninguém. Ela era um presente dos deuses à quem cruzasse seu caminho.
Perto das doze horas acordamos, saímos para almoçar e é claro que eu nem apareci no trabalho. Inventaria uma desculpa qualquer no dia seguinte. Após o almoço nos despedimos com a promessa que voltaríamos a nos ver e eu fui para minha casa caminhando vagarosamente. Cada cena da noite anterior vinha a minha mente com a força de dez tratores e eu ainda estava zonzo. Num momento estava bebendo por levar um fora e, no momento seguinte estava nos braços de uma menina que me mostrava que eu nada sabia sobre o que realmente contava. “O Prazer”!
Quase meia noite, eu deitado lendo um livro e ouvindo uma música qualquer. O telefone toca. Era Sheila.
― Fredy. Oi, sou eu. Desculpa te ligar a esta hora.
―Que nada, você pode ligar sempre. Você está bem?
―Sim. Quer dizer,... Não sei. Aconteceu uma coisa e eu estou na dúvida.
―Que dúvida Sheila? Fala menina.
―Bom. Você sabe que o que aconteceu entre nós a noite passada foi muito gostoso. Eu amei.
―Eu também amei. Foi delicioso. Mas o que tem a ver?
―É que tem dois caras aqui. Eles já foram meus clientes. Só que desta vez é diferente. Eles querem ambos estarem comigo ao mesmo tempo. Eu nunca fiz isso e tenho receio de não dar conta ou de você não querer mais me ver se soubesse depois e por outras pessoas. Sei lá. Acho que estou com um pouco de medinho sabe,...
―Sheila, a gente saiu e foi gostoso. Mas eu não posso mandar em você. Posso até não gostar, mas não posso te dizer prá fazer ou não fazer. Eu disse isso com a voz meia titubeante e, vocês acreditem ou não, novamente eu me desconhecia. Eu me senti extremamente excitado ao ouví-la falar sobre a situação toda. Foi uma adrenalina que ela me serviu a queima roupa. Só que eu estava gostando.
―Mas e você? Ainda vai querer me ver se eu topar sair com eles?
―Só se você me prometer que quando estiver indo para casa vai me ligar e contar todos os detalhes. Eu nem acreditava que estava dizendo aquilo. Eu estava literalmente fora de mim e agindo como nunca agira antes. Eu não era mais eu.
―Você está falando sério? Quer mesmo que eu saia com eles e te conte depois?
―Quero. E quero que faça tudo o que tem vontade de fazer. Só assim você vai querer continuar saindo comigo. Se eu não te privar de nada.
―É verdade. No fundo eu queria ouvir isso de você. Só não esperava era você querer saber dos detalhes. Ela disse isso dando uma de suas risadas safadas.
As horas passaram e eu não resisti. Quando ela saiu e ligou, eu atendi com um sorriso. Atravessei a rua saindo das sombras e dei-lhe um beijo na boca com todo o tesão que a expectativa acumulada me fizera sentir.
Fomos direto à um motel, por que o que eu mais queria naquele momento era ter aquela mulher e ouvir pessoalmente e de preferência dentro dela, tudo o que ela tinha para me contar sobre o menage que acabara de fazer.
Reconheço você em várias partes do conto. Não li o primeiro post, verei agora. Mas é incrível com posso perceber seus desejos expressos, mesmo que modificados, cobertos por máscaras e fantasias.
ResponderExcluirAgora, eu sei como é escrever contos eróticos. às vezes nem consigo chegar ao final, dá muito tesão... Maaaas é super importante fazer revisão de texto... Alguns errinhos bobos que você deixou passar.
Vou acompanhar essa história e depois conversamos mais particularmente. ;)
Beijos
Boa noite querido...
ResponderExcluirEu já vi esta história..em minha vida.
Sentimento de Rejeição sendo substituído pela sensação de juventude proporcionado pelo relacionamento com uma menina mais nova.
Encantamento.
A sedução e dominação.
Ele, aceitando a dominação e adorando.
A libertação das mais loucas fantasias.
A pressa pelo sexo.
Estou adorando. Como será que termina esta história?
Beijos
Myah
Confesso que tomou um rumo que eu não previra. E olha que minha imaginação é fértil!
ResponderExcluirQdo li a primeira parte, ainda sem saber se a segunda seria ou não escrita, já havia, na minha cabeça, traçado um roteiro para a continuação da estória. Mas o relato me surpreendeu deliciosamente!
Agora visualizo cá comigo a terceira parte desse conto...
Beijos, meu querido!!!
Sempre descobrimos nos momentos mais obscuros nosso lado In_correto... E quando descobrimos, ele se torna essencial...
ResponderExcluirUma delícia de conto que perdi... mas vim resgatar.
Beijo gostoso...