quinta-feira, 3 de março de 2011

Num Ponto de Ônibus II (Agora com Saquê)

Uma semana se passara e eu já olhara umas mil vezes para aquele pedaço de papel. Nem o nome dela eu tinha perguntado.
— Ow anta! Eu me xingava em silêncio a todo o instante.
Naquele tarde meu chefe estaria de viagem para *Brasília. Voltaria somente uma semana depois e, isto significava que eu teria algumas horinhas para fugir do trampo sem que ninguém me cobrasse. Teria que ser esta a minha grande oportunidade.
Um pouco antes da hora que eu a havia encontrado eu criei coragem, (a mão tremia e suava frio, mas não se deve admitir este tipo de coisa). Liguei e aguardei.
— Alô. Quem fala? Respondeu ela, com aquela voz que eu já admirava.
— Olá. É o Alfredo. Na parada, no outro dia,... Lembra?
— Claro que eu sei quem é você. Demorou para me ligar. Se não ligasse esta semana eu jamais te atenderia. Não sou mulher que perde tempo esperando. Disse ela com voz forme e ao mesmo tempo agradável. Se é que é possível mesclar estes dois adjetivos em apenas uma frase ao telefone.
— Bem, adoraria te rever. Basta você me dizer onde e quando. Respondi sem fazer menção a crítica dela.
— Amanhã almoçarei em um pequeno restaurante de comida chinesa, no calçadão. Aquele pequenininho e aconchegante. Sabe?
— Sei sim. Claro!
— Esteja lá antes das 12:30h, reserve uma mesa bem discreta e me espere com um saquê. Ah, e tenha a tarde livre Alfredo.
— Eu detestava comida chinesa. Mas o que não se faz por sexo de boa qualidade não é mesmo?
Eu a esperei até as 13:00h. E justamente quando não acreditava mais que ela apareceria, surge-me aquela bela mulher de curvas generosas, lábios carnudos e aquele seu jeito de quem não aceita ser governada. Ela sorriu, sentou-se e chamou o garçon enquanto saboreava seu saquê.
Sob a mesa, sua outra mão passeava entre minhas pernas. A primeira ereção veio a jato quando ela guiou minha mão por entre suas coxas, saia acima e pude perceber que ela estava sem calcinha e toda depilada, levemente molhada e quente. Aquela mulher parecia adivinhar minhas preferências. Pude notar que ela também estava ansiosa por aquele encontro.
Eu ainda não sabia, mas aquela tarde seria um divisor de águas em minha vida. Nunca mais meus conceitos sobre sexo e prazer seriam os mesmos.
Almoçamos com calma, trocamos amenidades e, ao final, ela apenas disse baixinho:
— Siga-me mocinho. Hoje você é todinho meu!


4 comentários:

  1. Me identifico muito ... Sou bem decidida assim como ela e adoro também homens bem decididos perto de mim .... Quero saber do encontro logo logo ... Bjus Apimentados ... =)

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  2. Meu amigo Erótico, que saudades! Que delícia vir visitá-lo e encontrar delicioso conto, e ainda com saquê!!! Ansiosa pela próxima parte, rs.
    Beijo carinhoso,

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  3. Hummmmm doida pra saber que aconteceu nessa tarde ardente rss
    Beijos.

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  4. Que maldade a sua!!! Olha eu aqui toda excitadinha achando que já ia saber tudinho o que Alfredo fez! Ou que foi feito com ele, pq parece o mais provável...kkk

    Ai, adoro um saquê! Mas fico muito perigosa, então não posso beber...rsrsrs

    Vou viajar, mas caso vc poste a continuação na minha ausência, podeixá que corro esse blog todinho pra achar! rsrsrs

    Beijos, meu querido! E um excelente carnaval pra vc! O meu vai ser de descanso (mais ou menos rs), mas sem a loucura típica dos carnavais...

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