quarta-feira, 1 de julho de 2015

(In)Quietudes



Inquietudes de fim de tarde,
redundâncias,  pleonasmos;...
Labaredas de um fogo que arde,
a sorver dos teus orgasmos.

E a cada gemido que ecoa:
«Atrevido, lancinante»;
Faz da alcova, a mais à toa,
faz teu ventre, fascinante.

Faz-me verter de euforia,
faz-te fêmea, sub e Dome;
Faz-nos senhores da orgia.

E a noite vem e consome
(tão ligeiro)
cada pétala de um dia
despudorado e faceiro!


Um comentário:

  1. Ahhhhh meu poeta amado,como não
    morrer de delírios com essas (In)Quietudes?
    Beijo safado em ti....

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