Obrigado

Quando eu comecei o blog tudo o que eu queria era um espaço para postar meus poemas ora nostálgicos, ora sensuais, ora tristes e ora alegres. Eu queria de alguma forma poder escrever sobre as coisas que já vivi e as que eu ainda pretendo viver. Mais nada.

Hoje, depois destes poucos anos convivendo diariamente com as pessoas que leio e as que me leem eu me sinto um privilegiado. Fiz amizades, coloquei pulgas em algumas orelhas, tentei fazer com que alguns refletissem, amei e fui amado (literalmente). 

Em cada linha deste blog tem um pouco de mim e mesmo quando não há texto e sim imagens, há entrelinhas que gritam e sussurram para todos que quiserem e souberem ouví-las.

Se alguém me perguntasse hoje o que eu ganhei com este blog eu responderia que ganhei duas coisas preciosas:

A primeira é a certeza que não sou uma ilha e que cada vez mais as pessoas falam abertamente de seus desejos e fantasias e os colocam em prática por que se concientizam que a vida é uma só e é breve. Ou vivemos o agora ou o depois pode sequer existir;

A segunda é que fiz amigos e eu adoro cada amizade que passou ou permanece. Cada uma delas deixa um pouco de sí e a gente vai crescendo neste convívio nem tão virtual assim. Somos privilegiados e eu, acima de tudo um sujeito bem aventurado que contou e conta com cada um de vocês. Que mesmo quando não dizem uma palavra sequer, deixam um afago silencioso na alma deste pretenso poeta amador.

OBRIGADO!