segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Impropérios

No sem ritmo dos teus gemidos
eu, inteiro e sem razão,
sou prazeres indevidos.
É festa, é lua, é tesão!

Pesadelos e delírios
embebidos em paixão;
Clamam gozos desmedidos
em quase alucinação.


Tu me bebes com volúpia
mesclada com tanto carinho,
e me pede ao pé do ouvido:
--- Come agora o meu cuzinho!

No calor das tuas entranhas,
num vai e vem sem pudor
tu proferes impropérios
e te juro eterno amor!

2 comentários:

  1. Como é bom acordar e chegar aqui e ler
    tão safado e gostoso poema....rsrsr
    Parabéns poeta de delicias...
    D e sua menina que te adora....

    ResponderExcluir