domingo, 5 de outubro de 2014

Memórias de Uma Cadelinha (Iniciante)

Naquela tarde ela não foi trabalhar. Inventou uma desculpa esfarrapada e na hora do almoço pegou
sua bolsa, passou pelo toalete e desceu as escadas de coração na mão.
Caminhou cerca de duas quadras, ora apressada, ora mais devagar. Suas mãos suavam frio e o coração em disparada anteviam o que estava para acontecer. 
Parou na esquina da Azenha com a Botafogo, tirou da bolsa um pequeno espelho e pos-se a retocar o batom.
Na verdade não retocava nada. Não conseguia. Sua cabeça girava e o pensamento ia longe. Quase trêmula pegou o celular para ver se havia alguma nova mensagem, mas nada!
Os poucos minutos que se passaram pareciam séculos, estava desconcertada por estar ali, no meio da rua, no horário do almoço, esperando por um homem que jamais vira pessoalmente, mas que dominava todos os seus sentidos como ninguém nunca o fizera até então.
Do nada seu corpo começou a tremer, sentia a pele arrepiada e lentamente uma onda de prazer foi invadindo seu corpo. Ela ali, parada naquela esquina não teve opção, apoiou-se numa placa de pare e por instinto mordeu os lábios. Resolveu que não lutaria contra aquele turbilhão que a invadia.
Quando refez-se pode notar um carro prata de vidros escuros que estava parado a menos de tres metros dela. Não conseguia ainda ver o motorista, mas ela sabia quem era e o que queria.
O vidro do passageiro baixou lentamente, uma mão acenou pedindo que se aproximasse. A porta abriu e ela entrou.
Foi então que finalmente colocou os olhos sobre seu senhor enquanto sua mão passeava entre as coxas dela. Um homem grisalho, aparentando pouco mais de 50 anos, olhos azuis e penetrantes, sorriso de canto de boca e firmeza nos atos.
--- Olá minha menina. 
--- Olá meu Dono.
--- É lindo de ver gozar em meio ao trânsito.
--- Eu não esperava. como o senhor fez aquilo?
--- O pequeno presente que te pedi para usar cadelinha,...
Abriu a mão e mostrou um pequeno controle remoto. 
--- E para onde o Sr. pretende me levar?
--- Cadelinha. A partir de hoje você não faz perguntas. Apenas confia em seu Dono. Combinado?
--- Sim. Meu Senhor. Confio plenamente em suas escolhas.
--- Ótimo!
E o carro arrancou. Isabele sorriu levemente para aquele homem de jeito austero. Sentia que tinha valido a pena esperar todos aqueles meses por seu Dono e Senhor. Ele com certeza a guiaria neste novo mundo de dominação e prazer.

  

3 comentários:

  1. Que essas memorias perdurem cada vez mais...srrssr
    Lindo conto meu Dono....
    Tua menina te ama...<3

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  2. Conto ou fragmento de realidade?
    rssrs.
    Teu Dono tb te ama!

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