segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Desmedido



Eu sinto um tesão desmedido

das coisas que não realizei.
E as palavras que vertem
não retratam o que sonhei.

Sinto um tesão que martela
que é baunilha e que não o é.
Que causa a febre da alma
e é mais quente que café.

Eu sinto um tesão matinal
que me persegue pelo dia.
Vai de segunda a segunda;

Eriça a tua pele macia,
faz de ti, minha vagabunda.
Cúmplice, musa e vadia.

Um comentário:

  1. Esses prazeres e sabores que nos atiça e agita é
    tudo de bom,combustível que nos impulsionam a
    sempre querer mais e ousar....Lindo poema amor....
    O céu é o limite....Beijos de sua Menina safada...rsrsr

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