– Você é ciumento e fica
controlando até as minhas roupas.
– Você que implica com todas as
minhas amigas como se eu fosse comer uma por uma.
– Isso porque você só tem amigas
piranhas
– Eu não sou ciumento. Apenas quero
uma vida com você e não apenas te pegar nas baladas da vida.
– Você é ciumento sim. No outro
dia me viu falando com um amigo e armou um barraco. Ou já esqueceu?
– Eu só fiz aquilo porque, porque,
porque,... Ah, deixa pra lá. Não vem ao caso.
– Por que o que? Começou agora
termina. Quero saber.
– Olha Kathy, não vou terminar e
tem mais: Eu tô indo embora. Não dá pra
continuar com uma menina
tão mimada como você. Minhas amigas são piranhas mas teus amigos
são gente boa. Dá licença!
E foi nesse clima que Fredy tomou rumo
e deixou Kathy falando sozinha.
Ela primeiro esbravejou. Destratou a
humanidade inteira mas os dias foram passando e a saudade que sentia
daquele garoto a corroia. Uma semana se passou até que ela resolveu,
finalmente, ir procurá-lo.
Toda humilde, bateu na porta e pediu a
mãe dele para chamá-lo.
Ela mandou a menina subir dizendo. –
Até parece que você não sabe o caminho. Sobe lá que ele tá
jogando videogame.
Kathy subiu a escada e ao aproximar-se
da porta entreaberta ouviu Fredy murmurando algo.
– Kathy, sua safada. Engole o meu
pau putinha vai. Faz como você fazia com seus amigos.
Ela espiou e pode ver o garoto batendo
uma punheta, de olhos fechados e falando
baixinho como se ela
estivesse fazendo um belo boquete. A visão do garoto com aquele
pauzão duro na mão fez ela salivar de imediato. Ela adorava dar
prazer aquele caralhão que ele, apesar de novo, ostentava.
Entrou e caiu de boca. Fredy levou um
susto mas não teve coragem de mandá-la parar. Enquanto Kathy o
chupava ele repetia as mesmas coisas que estava dizendo antes dela
chegar.
– Chupa safada. Engole a minha rola
como fazia com aquele teu primo. Quero gozar na tua garganta.
Pegou ela pelos cabelos e forçou
contra o pau, num misto de amor, tesão e raiva. Era nítido que ele
gostava dela e que sentia tesão, apesar de não admitir, de saber de
coisas que ela fizera no passado.
Kathy não desperdiçou nada. Bebeu
cada gota da porra de Fredy e com cara de
– Eu te amo seu babaca.
– Também te amo putinha. Ninguém
faz um boquete como você.
Mas você é muito ciumento. Começou
a falar naquele dia e não terminou. Fiquei com raiva.
– É que eu sei de tudo. Vieram me
contar.
– Tudo o que? Não tem nada pra
saber.
– Mas Fredy, eu to é com você.
Gosto é de você. Eu não fiz nada de absurdo que uma garota não
faria.
– Eu não tenho ciumes.
– Tem sim. Admita.
– Não tenho não. Esbravejou Fredy.
E posso provar, se você quiser.
– Ah, gracinha. E como faria isso.
– Você vai ver. No fim de semana
vou te provar. Mas tem que prometer que não vai mais engrossar com
minhas amigas.
– Mas são umas piranhas. Você
pegou algumas que eu sei.
– Sabe nada. Você pensa que sabe.
– Se você me provar que não tem
ciumes e que as coisas que eu fiz não diminuem o que sente por mim
juro que nunca mais terei ciumes das tuas amiguinhas piranhas.
Fredy sorriu e falou baixinho. –
Então você vai ver. Logo vai ter certeza que falo a verdade.
Puxou ela contra seu corpo, sobre a
cama, virou-se e tirou sua blusa com alguma
técnica. Ela não usava
soutien e antes mesmo de tirar a blusinha, enquanto discutiam, ele
percebeu os bicos dos seios rijos sob o tecido. Aqueles papos de
traição e ciúmes a excitavam e ele, por mais que não admitisse,
sentia muito tesão com tudo isso.
Transaram feito loucos várias vezes
naquele dia e só o fato de pensar nas coisas que invadiam sua mente
ficava de pau duro. Era tudo muito novo ainda e ele nem sabia
explicar direito por que aquilo o excitava tanto. Mas excitava e
naquele momento, naquele quarto, tudo o que ele queria era estar
dentro daquela putinha safada e atrevida de pele alva e carnes
quentes. Tocar seu corpo e saborear seu mel. Como se não houvesse
vida lá fora.
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