sábado, 28 de junho de 2014

Memórias de uma Cadelinha XVII - (Chovia Lá Fora)

Novamente eles iriam se encontrar. Apesar do mau tempo, do friozinho de inverno e de todas as dificuldades ela estava indo vê-lo. Seu coração sabia o quanto ela precisava destes momentos com seu Dono, desta entrega e deste carinho.
Ela sabia que novos limites seriam superados e sua pele eriçava cada vez que punha-se a pensar nas coisas que estavam para acontecer. A entrega aumentava a cada novo encontro. Aquele cheiro de cumplicidade que invadia o ambiente a embriagava, entorpecia,... E ela adorava!
Ele, por sua vez, aguardava ansioso, Estava nervoso. Rever sua menina sempre era algo ímpar e por mais que aquele homem tentasse passar uma imagem rígida e dominante, aquela garota conseguira entrar em seu coração e ele sabia disso. Já admitira antes! Embora logo tenha mudado de assunto.
Aquele dia talvez não ficasse na história, mas com certeza abrigaria boas lembranças de uma entrega sem limites e longe de ser algo puramente baunilha. Na verdade nem existia mais o baunilha e o hard. Havia apenas dois corpos em busca de sensações novas em uma troca sem fronteiras.
O coração da cadelinha disparava e ela sorria para o nada, seus olhos brilhavam, as palmas das mãos suavam e ela sentia um friozinho lá onde residem as borboletas. Estava indo ver seu Dono. Estava indo ser feliz. Torcia pelo dia em que estas viagens fossem desnecessárias, mas sabia que neste momento, cada segundo devia ser valorizado ao máximo, para que as recordações e os desejos fundissem-se em uma coisa só e virasse combustível para aquelas almas desejosas uma da outra. 
Chovia lá fora, mas isso era apenas um detalhe dentro daquele cenário de volúpia e luxúria.

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