Alguns meses haviam se passado desde aquele churrasco em que Kathy e Nil haviam finalmente liberado
suas vontades e desejos. Pena que não fora um “serviço completo” naquele dia, embora Kathy, com as amigas, tenha chamado aquilo de um verdadeiro “self service”, por ela literalmente se serviu do rapaz.
Tocou, beijou, pegou, beliscou, mordeu, apertou e o chupou tantas vezes que ao sair do quarto o deixara adormecido sobre a cama. Exausto de tanto sexo, embora sem a tão desejada penetração. Kathy dissera as amigas que vontade havia, contudo ainda faltava aquele “Q” maiúsculo na palavra química.
Não! Não tinha sido daquela vez ainda e ela nem suspeitava do quanto sentiria vontades de que Nil a tivesse possuído por completo ao longo da sua vida. Muitas vezes ela sentiria o desejo de tê-lo em suas entranhas, fazendo-a gozar como uma fêmea no cio.
A grande verdade é que ela ainda pensava em Fredy e nas coisas que ele dissera que faria com ela. Aquele pauzão a fazia salivar cada vez que se lembrava dele, lá nas dunas, naquele luau.
Ele dissera com todas as letras que queria comer o rabo dela e cada vez que fechava os olhos e ouvia a voz dele dizendo aquilo, ela sentia coisas.
Não tinha jeito. Ela decidiu. Voltaria aquela praia e com sorte acharia Fredy. Talvez ele ainda morasse lá, talvez tivesse namorada ou fosse casado. Mas nada disso importava. Ela queria sentir ele pulsando dentro dela e faria qualquer coisa para realizar esse desejo.
Naquela tarde ela foi a rodoviária e comprou passagens. Agora não pensava mais em coisa alguma que não fosse as palavras de Fredy que retumbavam dentro da sua cabeça.
Ela queria tornar-se mulher!
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