sábado, 19 de abril de 2014

Kathy (Apelido ou Elogio)?

O nome dela era Kathleen, mas os amigos da balada a chamavam carinhosamente de Kathy.
Claro que ela corava ao ser tratada assim, mas dava um sorriso safado que agradecia em silencio o apelido que soava feito um elogio.
Kathy era menina tímida, fizera 18 anos a pouco tempo e até então vivia nos cultos que a mãe a convencia repetidas vezes a acompanhá-la. Tudo era pecado. Tudo mesmo! Mas a cabeça de mulher menina vivia povoada por pensamentos “pecaminosos”, desejos urgentes e tremores frenéticos. As amigas, quase todas, já transavam, já curtiam. Já, já, já,...
E ela nada!
A perdição da menina Kathy chamava-se Ice. Essa bebida exercia um efeito devassador em seus principios morais e religiosos. Ninguém sabe ao certo se naquela noite foi o Ice ou ela estava decidida mesmo a fazer algo para mudar a sua vida de menina tímida, recatada e até então totalmente inexperiente nos assuntos do prazer.
Foi numa brincadeira entre amigas. Elas estavam na balada e havia um menino que fazia o olhar dela parar no ar. Era como se houvesse um imã que atraísse-os. Já tinham ficado algumas vezes, mas nunca passaram de esfregas e vontades sufocadas e engolidas a seco.
Ela, de coração na mão, ainda conseguiu ouvir a amiga dizer no ouvido dela:
-- Hoje você tá pro crime miga. Vai lá e pega ele.
Como de costume, ele passou o braço pela cintura dela e quando ela veio dar o famoso
“selinho”, ele transformou aquilo num beijo de língua cheio de mãos e desejos. Os dois estavam a mil sem sequer terem dito qualquer palavra. O canto escuro era um destino certo. Ali ninguém ia atrapalhar aquele turbilhão de vontades que explodia sem pedir licença. Depois de muitos beijos e mãos safadas o menino simplesmente pegou em seus cabelos com uma das mãos, guiou a mão dela com a sua outra até a altura de seu zipper e, assim que a mão de Kathy acomodou-se, ele engoliu a seco e arriscou forçar a cabeça dela para baixo. Kathy entendeu que não tinha como escapar. Lentamente ajoelhou-se e pos prá fora o objeto do seu desejo. Ali mesmo, no escuro da balada, com todas as possibilidades de ser pega ou interrompida, mas pensou de si para si com o coração em disparada:
-- Quer saber. Dane-se o resto.
Era a primeira vez que ela sentia um pau em suas mãos. Estava nervosa, estava assustada, mas não era de correr. Isso ela sempre dizia para as amigas. Meio desajeitada e muito desejosa ela pegou, apertou, sentiu, beijou, mediu,...
Era enorme! Tomou um susto. Aquilo não ia caber na boca dela nem que a vaca tossisse.

Ele sorriu olhando o rosto dela quando tentou levantar-se e disse, agora com cara de safado:
-- Vai correr é? Começou. Termina!
E foi assim, desajeitada, meio assustada que ela começou a fazer jus a seu apelido. Ela saboreou aquele pau como se fosse um pirulito daqueles redondos e vermelhos. Estava adorando e fazia com gana. Mordiscava, chupava e engolia tudo o que podia até quase engasgar. Sentiu que tinha nascido prá chupar. Em seu interior sentia-se agora uma putinha satisfazendo seu macho.
A música tocava e Kathy chupava. O mundo podia acabar naquele momento e ela não estava nem aí. Estava dando prazer a seu macho e isso era tudo o que ela mais queria naquele momento.
Quando ela sentiu os primeiros jatos não sabia o que fazer e num descuido sentiu um jato atingir a sua blusa, próximo aos seios. Ia desistir de ir até o fim mas ele segurou seus cabelos e fez com que ela ficasse aqueles segundinhos suficientes para que “engolir” fosse inevitável.
Depois Kathy subiu lentamente, acomodou-se no abraço do garoto, olhou bem em seus olhos e ficou perplexa ante a satisfação estampada em seu rosto. Arriscou um beijo de aprovação pelo feito mas o garoto recuou.
Ele perguntou se tava tudo bem, ao que ela respondeu meio sem jeito.
-- Vou ali tomar uma Ice e já volto tá.
--Ei, perae. Eu gosto de você. Quero te namorar.
-- Fala sério garoto. (retrucou ela)
-- Posso ir na tua casa amanhã?
-- Faz assim. Eu te procuro. Pode ser?
Foi em direção ao bar onde a amiga já esperava louca, muito louca para saber todos os detalhes sórdidos.
Ela sorriu, fez cara de safada e cochichou prá amiga que depois contava tudinho.
-- Oi, me dá uma Ice aí vai. Que esse trem me deu sede! Disse prá menina da copa.
Naquela madrugada Kathleen demorou a pegar no sono. Um misto de sensações invadiam sua
mente. Era a culpa dos pecados, o sabor daquele menino na sua boca, o orgulho pelo feito e o desejo de fazer novamente. Ela estava confusa, porém realizada. Antes de adormecer ainda tocou-se e gozou como nunca gozara antes. Agora ela sabia como era o pau de um garoto de verdade e imaginá-lo invadindo suas entranhas era algo bem mais próximo da realidade. A bucetinha queimava, seu corpo incendiava e ela se concorcia em seus próprios dedos. Por esta noite, ela tinha sido feliz e este foi o pensamento com o qual ela adormeceu.


(Continua)

6 comentários:

  1. Incorreto. Escreves muito bem amigo, e seu blog esta bem formulado. Já conhece o nosso cantinho, não conhece? www.segredosdapretinha.blogspot.com.br; Tenho certeza que também vai gostar, rs.

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  2. Ufa, quão tesão isto transmite.
    Obs, amei o teu layout.

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