domingo, 23 de fevereiro de 2014

Memórias de Uma Cadelinha XII (O Reencontro)


Novamente eu descia em Porto Alegre, e gostava. Aquela cidade já parecia minha e eu já me sentia em casa. Ver o Dono no desembarque me aguardando foi algo que me surpreendeu, afinal, por motivos de trabalho ele havia se atrasado no último encontro.
Foi com um forte abraço e um beijo faminto que nos aproximamos. Desta feita ele sorria, estava calmo, feliz e seus olhos me contavam sobre a sua gana quase incontrolável de mim.
Chegamos ao nosso destino em poucos minutos e antes que eu pudesse formular uma idéia estava nua e
com uma gravata prendendo minhas mãos ás costas. Rosto colado no lençol e o objeto de desejo de meu Dono estava erguido e ele admirava. Lentamente acariciou meu sexo. Depois tirou seu cinto sem nenhuma pressa e senti a força de sua mão enquanto ouvia cada um dos estalos do couro sobre a minha pele. Aquilo foi único. Era a saudade ardendo em forma de cintadas precisas que o dono oferecia à sua cadelinha.
Acho que era a forma dele me dizer "eu te amo". Não que ele não tenha dito, mas expressava-se muito bem assim. Depois, e sem nada dizer, surgiu com uma vela acesa em uma das mãos, que eu percebi quando o primeiro pingo de cera quente tocou minha pele. Ele permanecia mudo. Eu experimentei um gritinho para depois simplesmente me submeter a vontade daquele homem que entendia tão bem os meus desejos.
Muitos pingos se seguiram e a mim me parecia que ele desenhava sobre a minha pele. Aquilo era a mistura perfeita para o estado em que eu me encontrava, totalmente excitada, sem ao menos saber o que viria logo após.
Ele me virou, afrouxou um pouco as amarras, puxou-me para a beirada da cama e novamente tocou meu sexo agora úmido e quente. O fez com a ponta da vela e eu senti um arrepio de medo e tesão, a chama estava tão próxima que podia sentir o calor na minha pele.
Houve um rastro de cera que subiu até meus seios de uma forma tão sincronizada que eu sentia os pingos avançarem no tempo exato em que meu Dono penetrava o corpo que tanto prazer deseja dar-lhe. Era mágico, era ímpar e se o mundo parasse naquele momento, eu jamais perceberia.
Assim meu senhor me presenteou com seu primeiro gozo daquele dia. Assim eu o vi ter prazer ao possuir sua cadelinha prestativa, servil e amorosa.
Estavamos juntos novamente e o dia recém começara. Eu sabia que antes que ele acabasse, ambos estaríamos exauridos, felizes e ainda mais desejosos. Por que não havia como ser de outra forma.

3 comentários:

  1. E que todos nossos encontros sejam sempre assim meu Dono
    cheios de entrega amor e devoção,espero de todo meu coração e
    alma o dia que não precisarei mais partir e ficar pra sempre ao teu lado...
    E que nossos momentos coloridos fiquem cada vez mais divertidos..
    Para sempre tua menina...

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  2. Que delicia de encontro..Admiro vocês..Bjs da deisinha silva

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  3. Uma cena descrita perfeitamente, onde dominação,submissão, amor e tesão se misturam e resultam nesse conto ímpar. Amo vcs!

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