sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Cera e Lume


No silêncio do fogo
ou no fogo que grita;
na vela que queima
ou no lume que excita.

No pingo da cera e
na cera que pinga,
na gota que arde e
na ardência que ginga.

O prazer é latente;
O desejo é cruel,
a luxúria é urgente.

Queima a alma da gente,
queima feito papel;
Num orgasmo pungente!

4 comentários:

  1. Simplesmente delirante meu Dono...Ameiiii

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  2. Simplesmente delirante...Amei o poema,
    como sabes vivo nesse mundo de cera....

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  3. Versos gostosos!
    Isso me lembra um filme da Madonna, que assisti quando menina. Tinha uma cena super sensual com vários homens e velas. Aliás, a única coisa que lembro desse filme é a tal cena. Rs

    Beijos

    Poline
    polineblue.blogspot.com

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