pouco a pouco me descrevo.
Em entrelinhas me exponho,
o que sou e o que suponho.
Em metáforas distorcidas,
as experiências vividas.
Os Pontos de exclamação:
Suspiros de um coração.
As vírgulas, coitadinhas:
Do caminho são as pedrinhas.
E as unidas reticências:
O desenrolar das vivências.
Interrogações desoladas:
Para as dúvidas da estrada.
Aspas, parênteses e grifados
a exaltar os apaixonados.
E, um ponto final bem conciso.
É agora o que eu mais preciso.
Um poeta é tantas coisas
e nenhuma das coisas o é.
Rabisca seus devaneios
e navega entre mil anseios.
Tem fé no amor que virá,
Na lua, na musa, na flor.
Fé que um semblante haverá
entre brasas; De um alvo furor.
Não chega a ser um errante,
se atém ao subjetivo.
Jamais entendeu de "concreto";
Do próprio peito é cativo!.
Um poeta é tantas coisas
que nem em sonho seria.
É o menino-jovem-crescido
cuja vida sorveria.
Feito um manjar escondido:
-- Em detalhes, se delicia.
Porém, não chores poeta
por desamores em lata.
Nem toda diva é real e
nem sempre, é a lua de prata!
legal o blog! tbm escrevo poesia erótica, dá uma olhada http://contosdofritz.blogs.sapo.pt/ abrçs ;-)
ResponderExcluirHum!Delicia de poesia..adorei
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