domingo, 8 de setembro de 2013

Memórias de uma Cadelinha (parte III) A Aposta

Era madrugada de sábado e estávamos em um clube com casais amigos. Eu e algumas amigas, conversávamos em uma mesa enquanto os homens jogavam sinuca numa mesa que ficava do outro lado do nem tão grande salão.
Como era de costume estávamos todas de coleiras e/ou pulseiras que continham os símbolos dos respectivos Donos de cada uma de nós. Uma da meninas contava sobre sua última sessão, onde seu Dono a “emprestara”, sem contudo, sair do mesmo ambiente e nem perder o comando da situação. Apesar de subjugada, ela estava feliz por ter agradado seu mestre sem desobedecer nenhuma das ordens que ele lhe dera. Contou ainda que o homem que o Dono escolheu para emprestá-la era bem dotado e que isso dera-lhe algum trabalho para obedecer certas ordens de seu Senhor.
Devo confessar que a narrativa dela me enchia de desejos, mas jamais poderia comentar algo

assim com meu Senhor. Nem sei como ele agiria se eu tocasse no assunto e não fosse do agrado dele.
A medida que a noite ia avançando alguns casais se despediam e partiam. Por volta das duas da madrugada éramos apenas três casais. Minha amiga das confidencias, eu e uma outra menina que era nova em nosso grupo. Ela e seu Dono eram mais jovens, polidos e respeitavam as regras e os mais experientes. Preceitos básicos para que estivessem entre nós.
Dom Pablo, o Dono de Mireylla (os novos no grupo) fez sinal para ela despedir-se de nós e vimos ao longe os outros dois cochicharem eu seu ouvido algo inaudível, mas acenaram que sim e sorriram entre sí olhando para nós com caras de safados.
Depois vim a saber que era uma aposta. Um mini torneio onde quem perdesse cederia sua sub ao ganhador. Ante todos os presentes, sendo que os demais poderiam apenas observar calados.
Meu Dono veio cochichar em meu ouvido falando sobre a aposta, mas disse que não me preocupasse por que ele jogava bem e raramente perdia.
Nunca desejei tanto que ele estivesse errado e perdesse feio,.... (desculpem a sinceridade).
Lá pelas quatro da manhã o torneio encaminhava-se para seu final e numa ultima tacada meu Dono foi o vencedor. Dom Pablo perdeu no detalhe e Dom Friedrich teve o direito de apenas observar, caso quisesse permanecer.
Ele colocou Mireylla sob a mesa, devidamente amarrada para que todos vissem a cena. Ela tinha
um olhar confuso. Mirava Pablo como que se pedisse para ele não cedê-la, mas ele estava inerte e nada dizia. Apenas apontava para que ela obedecesse.
Eu estava com água na boca, apesar de não ser a primeira vez que veria meu Dono usando outra cadelinha na minha frente.
Para não humilhar demais o perdedor, ele pediu que Pablo a usasse primeiro. E este prontamente amarrou-a com as mãos sobre a mesa de bilhar, despiu-a e gozou fartamente. Neste momento deu-me a impressão que ele gostava da situação e sentia um certo prazer sádico em ver sua cadelinha sendo usada por outro homem.
 Meu Domo usou a cadelinha dele sem demora. Comeu o rabinho dela que, fez menção de gemer de dor e/ou prazer, ao que recebeu um tapa no traseiro com a mão espalmada e um simples sinal para que permanecesse calada. E foi assim que tudo se passou.
No final de tudo, Dom Pablo falou algo baixinho para meu Dono. ambos sorriram e apertaram as mãos. Mireylla arrumou as vestes logo após ser solta e despedimo-nos os seis.
Curiosa, perguntei ao Dono o que Dom Pablo havia lhe dito quando apertaram as mãos.
Ele seco, fazendo pouco caso de todo o acontecido, disse-me apenas:
--- Pediu uma revanche semana que vem. Eu disse que para mim estava ótimo e sorrimos.
--- Interessante. E pretende mesmo apostar a mim meu Senhor?
--- Sim, pretendo. (Fez-se um breve silencio e ele complementou) --- E desta vez vou perder!
Instantaneamente me senti inundada e latejante.

Nada mais dissemos naquela noite.

4 comentários:

  1. Nada como começar Meu domingo
    com um presente dessa magnitude...
    Sua cadelinha espera fervorosamente,
    que perca muito meu Dono Amado...
    Meu prazer é obedecer-te em tudo...
    Beijos de sua Cadelinha apaixonada...

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  2. Mas há vezes em que vou ganhar e vc apenas assistirá,... kkkkkkkk

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  3. Nada mais justo...srrs
    Manda quem pode e obedece,
    quem tem juízo...
    Lindo dia pra ti amor..
    Dono dos meu pensamentos e desejos...

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  4. Delicioso texto, mas confesso que ainda não me sinto confortável em assistir quieta as "artes" do meu amo. Paula Mesquita aproveita a oportunidade, já que seu Dono prometeu que vai perder e depois é só torcer para ele não ganhar muitas apostas,rsrsrsr...

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