Durante a noite, enquanto seu corpo descansava, Ismália visitava outros mundos, conhecia pessoas e sentia
prazeres.
Acordada jamais poderia dar-se a tais desfrutes. A sociedade cobrava-lhe uma postura que a tolhia de toda e qualquer
sensação de liberdade.
Mas a noite, sob os lençóis, ela era leve. Tão leve que nada e nem ninguém poderia privar-lhe da luxúria que tanto
lhe fazia bem, do êxtase iminente, de mãos sobre seu corpo nu e os sonoros gemidos de cada orgasmo atingido.
Logo iria amanhecer novamente, mas ela estava decidida. Queria dormir eternamente.
Sabia que não se pode viver uma vida plena sobre as mentiras que a sociedade nos faz proferir com um sorriso no rosto.
Agora ela estava livre. Definitivamente livre!
É triste quem não vive os seus mais secretos desejos.
ResponderExcluirEmbora a morte ou os sonhos possam ser uma forma de libertação,
o melhor é fazer o que se quer, o que se gosta, ir atrás do que lhe
faz bem. Parabéns pela postagem.
Ismália by(Senhorita Apple)
Assim como Ismália queria a lua do
céu e a lua do mar, embora seja a mesma lua refletida...
Meu desejo reflete o teu desejo, tem uma certa
singularidade nesse poema, e vou emprestar para nós, porque
temos desejos idênticos, assim como eu busco um parceiro
que me complete, tu parece buscar o mesmo, me identifiquei com
várias postagens tuas.
Ótimo seria se fizéssemos um novo final para o poema, com uma
outra forma de libertação.
Escreva e mande que eu publico. Vou adorar outra ótica sobre o mesmo tema.
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