Até aquela noite era apenas uma
fantasia que borbulhava em nossas mentes. Seguidamente em nossos momentos mais
quentes fantasiávamos outra mulher entre nós, para primeiro devorar e ser
devorada por minha morena e, depois ser-me ofertada por minha amada com toda a
pompa que o momento merecia.
Eram assim nossas noites de
imaginação fértil e desejos loucos e apaixonados. Quando a fantasia brotava, ela
me presenteava com seus orgasmos lindos, melados e sonoros. Aquilo era música
para este IN_Correto.
Entramos no bar e escolhemos uma
mesa perto da pista de dança. Os olhos ávidos de minha morena buscavam sua
presa na pequena multidão que já dançava. Era a noite Lollipop e vocês bem podem
imaginar o por que do tema,...rsrs
Havia uma loira em outra mesa e
ela estava só. Coxas torneadas, seios belos e apontando para
o nada, mãos bem
cuidadas e um par de olhos lindos que pareciam tristinhos. Minha gata é gente boa,
detesta ver gente triste e, olhando para a moça, apertou mais forte minha
perna. Esta era nossa senha.
Eu, encarregado de tomar a
iniciativa sorri para a moça e ela desviou o olhar.
Não desisto fácil, fui lá e a
convidei para dançar. Ela sorriu um sorriso amarelo e me disse:
--- Desculpe, mas hoje não estou
procurando exatamente por um homem. E sorriu novamente, mas com algum desdém.
Ao que, eu retruquei:
--- Mas não sou eu quem
quer você. É minha namorada.
De súbito, ela levanta os olhos e
minha morena acena para ela. Ela sorri e ambas levantam-se ao mesmo tempo.
Ao passar por minha gata ainda
cochichei em seu ouvido:
--- Amor, vá lá e arrase. Hoje é
com você minha taradinha! Ela abre seu lindo sorriso, está nervosa porém
decidida.
Ambas vão para a pista e eu volto
para a mesa, ciente que minha morena saberia como seduzir
nossa presa.
Elas dançaram de forma tão
sensual e linda de assistir que eu não consegui desviar o olhar por nenhum
segundo. Brincavam com aqueles pirulitos de uma forma que me dava arrepios só
de pensar no que estava por vir. Foram duas, três, quatro músicas onde trocaram
toques e sorrisos. Eu não sabia e não sei ler linguagem labial, logo, estava
curioso e aceso.
Quando minha gata voltou para a
mesa trouxe Bianca pela mão, como se fossem um lindo casal em seu ritual de
acasalamento. Bianca sentou-se entre nós. Bebericamos, falamos coisas gostosas
de se dizer e de se ouvir. Fui devidamente apresentado e tornarmo-nos íntimos
foi uma conseqüência natural daquele momento a três.
Já era quase dia quando Bianca
fez menção de pegar sua bolsa e levantar para despedir-se. Foi neste exato
momento que eu e minha morena colocamos nossas mãos juntos, uma sobre cada uma
suas pernas e encostamos nossas bocas em seus ouvidos.
Cochichamos junto:
--- Fique conosco. Hoje nós vamos
comer você inteirinha!
Nasce o primeiro beijo daquelas
duas lindas mulheres e eu, como bom motorista que sou, tratei de tirá-las dali
e levá-las para um lugar mais aconchegante.
Dirigir e vê-las no banco de
trás, enroscando-se, foi uma visão que ainda hoje, quando lembro me enche de
tesão e vontade de ver minha morena novamente em ação.
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