quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Lollipop

Até aquela noite era apenas uma fantasia que borbulhava em nossas mentes. Seguidamente em nossos momentos mais quentes fantasiávamos outra mulher entre nós, para primeiro devorar e ser devorada por minha morena e, depois ser-me ofertada por minha amada com toda a pompa que o momento merecia.
Eram assim nossas noites de imaginação fértil e desejos loucos e apaixonados. Quando a fantasia brotava, ela me presenteava com seus orgasmos lindos, melados e sonoros. Aquilo era música para este IN_Correto.

Entramos no bar e escolhemos uma mesa perto da pista de dança. Os olhos ávidos de minha morena buscavam sua presa na pequena multidão que já dançava. Era a noite Lollipop e vocês bem podem imaginar o por que do tema,...rsrs
Havia uma loira em outra mesa e ela estava só. Coxas torneadas, seios belos e apontando para
o nada, mãos bem cuidadas e um par de olhos lindos que pareciam tristinhos. Minha gata é gente boa, detesta ver gente triste e, olhando para a moça, apertou mais forte minha perna. Esta era nossa senha.
Eu, encarregado de tomar a iniciativa sorri para a moça e ela desviou o olhar.
Não desisto fácil, fui lá e a convidei para dançar. Ela sorriu um sorriso amarelo e me disse:

--- Desculpe, mas hoje não estou procurando exatamente por um homem. E sorriu novamente, mas com algum desdém.
Ao que, eu retruquei:
--- Mas não sou eu quem quer você. É minha namorada.
De súbito, ela levanta os olhos e minha morena acena para ela. Ela sorri e ambas levantam-se ao mesmo tempo.
Ao passar por minha gata ainda cochichei em seu ouvido:
--- Amor, vá lá e arrase. Hoje é com você minha taradinha! Ela abre seu lindo sorriso, está nervosa porém decidida.
Ambas vão para a pista e eu volto para a mesa, ciente que minha morena saberia como seduzir
nossa presa.
Elas dançaram de forma tão sensual e linda de assistir que eu não consegui desviar o olhar por nenhum segundo. Brincavam com aqueles pirulitos de uma forma que me dava arrepios só de pensar no que estava por vir. Foram duas, três, quatro músicas onde trocaram toques e sorrisos. Eu não sabia e não sei ler linguagem labial, logo, estava curioso e aceso.
Quando minha gata voltou para a mesa trouxe Bianca pela mão, como se fossem um lindo casal em seu ritual de acasalamento. Bianca sentou-se entre nós. Bebericamos, falamos coisas gostosas de se dizer e de se ouvir. Fui devidamente apresentado e tornarmo-nos íntimos foi uma conseqüência natural daquele momento a três.

Já era quase dia quando Bianca fez menção de pegar sua bolsa e levantar para despedir-se. Foi neste exato momento que eu e minha morena colocamos nossas mãos juntos, uma sobre cada uma suas pernas e encostamos nossas bocas em seus ouvidos.
Cochichamos junto:
--- Fique conosco. Hoje nós vamos comer você inteirinha!
Nasce o primeiro beijo daquelas duas lindas mulheres e eu, como bom motorista que sou, tratei de tirá-las dali e levá-las para um lugar mais aconchegante.

Dirigir e vê-las no banco de trás, enroscando-se, foi uma visão que ainda hoje, quando lembro me enche de tesão e vontade de ver minha morena novamente em ação. 

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