A Brincadeira começou após uma
discussão, onde entre uma e outra frase eu disse à ela:
--- Olha, você merecia,..
merecia,... Nem sei. Mas merecia ser castigada.
--- Merecia o que? Fiquei
curiosa. Retrucou ela, com seu sorriso malicioso que me fazia passar da ira ao
tesão em fração de segundos.
--- Ir para o tronco e levar umas
boas palmadas. É isso! Safada! Ainda tentei esbravejar, mas nem eu mesmo
acreditava que ainda estava bravo.
--- Sua safada. Só sua! Disse ela
enquanto alisava o volume que se formava sob o meu zípper.
Pronto. Não havia mais briga. O
cheiro agridoce de tesão invadira o ambiente e nossos corpos entravam em fase
recíproca de ebulição. Fizemos um amor rápido, gostoso e guloso. Nunca nos
poupamos e, apesar do sentimento que reinava entre nós, o sexo era louco e
quase bruto. Não sabíamos ser diferentes.
Como é certo que depois da
tempestade vem a bonança, satisfeitos e em paz, baixamos a guarda, trocamos
carícias e refizemos juras. Mas os olhos dela brilhavam diferente naquela
noite, estavam mais intensos.
Perguntei:
--- O que está se passando aí
dentro desta cabecinha safalícia?
Ela meneou a cabeça, sorriu como
quem não quer nada e murmurou:
--- Nada. Uma coisa que você
falou e me deu tesão. Seus olhos brilharam inadvertidamente enquanto murmurava.
--- O tronco? Perguntei?
Ela sorriu e me olhou nos olhos
perguntando:
--- Você seria capaz de me punir
assim?
--- Olha, tem horas que fico
irado, mas imaginar você sendo punida por me tirar do sério me dá um puta
tesão. Não posso negar.
--- Delícia. Retrucou ela.
E acabamos adormecendo abraçados
e felizes.
Aquele assunto, sobre o tronco,
com amarras e umas boas palmadas não terminaria ali. Era como a ponta de um
iceberg. Ambos sabíamos disso. Nossa libido pedia aquele momento e em nossas
mentes, ambos desenhávamos desfechos para a mesma cena que, com certeza viria à
tona. Bastava que amadurecêssemos saborosamente aquele “castigo”.
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