Na Casa dos Souza

Fredy estava perdido ainda em seus pensamentos. Aquela mensagem no meio da tarde mexera com seus instintos. Chegou em casa, tomou um banho mais demorado do que de costume, colocou uma roupa confortável e usou seu melhor perfume.

Paula gostava de homem cheiroso e agradá-la era tudo o que ele queria naquele momento. Combinou de pegá-la as 20:30h, chegariam a casa dos Souza por volta das 21:00h. Hora ideal para saborear um bom vinho e jogar conversa fora.

Ela estava linda com aquele vestidinho preto. Incrível como qualquer coisa que ela vestisse o atiçava e de pronto, causava aquela vontade primitiva de tirar-lhe a roupa. Tinha que segurar a onda, a noite seria longa. Deram-se um beijo safado e Fredy abriu a porta do carro para sua Flor. Nesta noite ela tinha tudo para brilhar e dar show, coisas que o faziam literalmente sair de órbita e ela sabia muito bem do poder que exercia sobre seu homem.

Ao estacionarem defronte a casa dos Souza, depararam-se com um ambiente de pouca luz e música de fundo. Era quase imperceptível mas a medida que se aproximavam a música entrava pelos ouvidos feito um prenuncio do que viria, sem contar de denunciava o bom gosto do casal amigo.

One More Night (Phil Collins) era a musica que tocava. Perfeita!

Ao chegarem foram recebidos com os calorosos comentários de sempre, os beijinhos, apertos de mãos e toda a formalidade que antecedia a total ausência dela, pois logo nada mais seria formal, nada mais obedeceria as regras do convencional entre aqueles casais amigos e cúmplices.

Fredy e Marcos desceram até o porão para assistir alguns novos vídeos de musicas que Marcos havia trazido da Inglaterra em sua ultima viagem. Paula e Vanessa foram ver uns petiscos e pegar o vinho, prometendo que desceriam logo para juntarem-se a eles.

Foi quando ouviu-se ao longe um estrondo bem ao estilo batida de carro e a luz acabou. Os

vídeos rodavam no note de Marcos e por sorte não pararam. Já as meninas, no andar de cima ficaram no escuro total.

Alguns minutos passaram-se e elas não desciam, não chamavam e nem davam sinais de medo ou ansiedade pela súbita falta de energia.

Marcos pega então uma lanterna e convida Fredy para juntos, irem ver o que estava acontecendo.

Para surpresa de ambos, elas estavam no tapete da sala, nuas, saboreando uma a outra, no maior amasso. Eles optaram por ficarem em silencio e apenas assistirem aquele momento de entrega e prazer entre suas fêmeas famintas e gulosas.

Paula, por cima de Vanessa invadia seu sexo com dois dedos enquanto a língua fazia movimentos circulares, catando cada gota do mel de Vanessa que gemia baixinho, mas não desperdiçava os seios de Paula que roçaram perto de seus lábios. Sugava-os e os catava no espaço vazio e escuro.

Em pouco tempo elas faziam um 69 inimaginável e sorviam-se com uma volúpia que fez com que seus homens não agüentassem e sentissem-se impulsionados a participar da brincadeira.

Claro que Marcos acomodou-se em Paula sem pedir licença e Fredy juntou-se a Paula nos

sabores de Vanessa, para logo depois também posicionar-se de tal forma que sentia o calor de Vanessa e a boca de Paula por vezes, tocando seu sexo e potencializando o tesão daquele momento.

Foi bem assim que os quatro tiveram um orgasmo coletivo. O primeiro da noite. Não demorou e a luz voltou. As meninas resolveram tomar uma ducha para se recomporem, enquanto Fredy e Marcos abriram a garrafa de vinho, ainda guardada. Pois aquela cena merecia uma comemoração.