Elas desejavam-se com a
intensidade que somente uma criança consegue desejar seu doce. Sonhavam com
aquele momento e agora ele chegara. As roupas espalhadas pelo chão eram uma
prova irrefutável da urgência de ambas.
No inicio, a timidez mesclada ao
sabor de pecado fizera com que ambas preferissem a meia luz. Ainda eram gestos
trêmulos, embora carregados de um desejo represado por tanto tempo. Elas
queriam as carícias, queriam os beijos e os toques uma da outra, mas acima de
tudo buscavam o prazer incondicional, sem limites ou fronteiras. Naquela tarde
elas decidiram que nada mais existia lá fora, o mundo resumia-se aquele quarto
que media em média 3 x 3 m e, nele cabiam todos os seus desejos e anseios.
Cada devaneio estava ali, pronto para virar uma realidade doce como o mel que
ambas produziam em fartura pecaminosa.
Dois pares de seios rijos a
tocarem-se, quatro mãos num ritmo frenético a explorarem os corpos uma da
outra. Línguas e bocas ávidas, gulosas e amantes. O primeiro beijo entre ambas
foi de uma cumplicidade de dar inveja, tinha entrega e consentimentos calados.
Já o segundo foi molhado, quente e com sabor da seiva que somente elas sabiam
como produzir com tanta intensidade.
Depois vieram os gemidos e as
palavras desconexas, os gestos desuniformes e o explorar de dedos safados,
invadindo os mistérios que tanto as atiçavam, desvendando-os com fúria e
volúpia ímpares. Quadris inquietos, murmúrios largados e palavras soltas, do
tipo:
-- Me come vai!
-- Gostosa. Como eu queria isso!
-- Chupa a minha bucetinha!
-- Que dedo safado. Não
paaaraaaaa!
E o inevitável:
-- Eu vou gozar!
E foi assim que pela primeira vez
elas se entregaram uma a outra. Sonhavam com este momento desde sempre. Desde
aquele primeiro olhar quando foram apresentadas por um amigo comum. Sabiam que
seria impossível voltar atrás e agir como se não tivesse acontecido nada, mas
afora isso ambas tinham namorados, tinham projetos, sonhos e planos. E foi logo
depois de um suspiro que uma delas falou baixinho:
-- E por que não nós quatro
juntos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário