domingo, 6 de maio de 2012

Um Castelo e Tantos Desejos,...


Eu havia prometido este presente para minha cadelinha já fazia algum  tempo. Por merecimento e bom comportamento, mas acima de tudo por que em meu íntimo eu sabia que este momento ia me causar um tesão imensurável.
Dois dias antes, minha morena recebera outro presente meu, entregue junto com as rosas vermelhas que ela tanto ama. Era uma caixa que continha:
01               Vela aromática;
02               Algemas;
01               Venda;
01               Brinquedo com cinto (este maior que os que geralmente brincávamos);
01               Caixa de fósforos estilo brinde de hotel;
01               Minúscula calcinha vermelha;
01               CD com Somebody to love (Queen) gravado repetidas vezes.
Havia também um bilhetinho, onde eu escrevi apenas: “Prepare-se”.
Tudo ajeitado, todas as providencias tomadas e eu chego em casa no meio da tarde. No caminho ligo e digo apenas:
-- Você tem 20 minutos para estar pronta.
O local que eu havia escolhido, era na serra gaucha, ao longe parecia-se muito com um castelo medieval, e havia uma suíte que realmente fazia o estilo renascentista. Era praticamente uma câmara de torturas de luxo. Não havia ferramentas ou apetrechos, mas quadros nas paredes de pedras, que retratavam algemas, grilhões, cordas, lanças, chicotes e outros afins. A luz era escassa e a própria cama era de ferro, guarda alta e com motivos que excitavam só no olhar.
Foi nela que depois de um beijo amoroso e cheio de tesão, seguido de um empurrão leve mas firme, joguei minha morena e agora sub.
Enquanto eu a algemava e vendava, com um chicote sobre a cama, eu perguntava-lhe:
-- Você sabe por que está aqui?
-- Porque meu dono assim deseja. Respondeu ela sem me olhar nos olhos.
-- Você faz idéia do que vai acontecer aqui hoje?
-- Não meu Senhor. Mas tudo o que acontecer, vou amar.
-- Você sabe por que teu Dono é Plebeu?
-- Porque não obedece regras. Apenas busca o prazer através da dor e da subserviência.
-- Então diga alto para que eu ouça. O que você deseja?
-- Desejo servi-lo meu Senhor, independente da minha vontade. Apenas isso.
-- Sabe por que vou vendá-la?
-- Me comportei mal meu Senhor?
-- Não me responda nunca com outra pergunta. Desce o chicote sobre a bocetinha de minha Flor, por cima da minúscula calcinha e ela geme baixinho. Ao mesmo tempo que visivelmente a calcinha encharcava pelo inusitado. Era o primeiro sinal que minha Flor estava mando tudo aquilo.
-- Sabe por que vou vendá-la? Refiz a pergunta.
-- Para que eu mergulhe cegamente em cada sensação meu Senhor.
-- Perfeito!
Agora vendada e presa à cama pelas algemas, minha Flor sentia o aroma da vela queimando. Sussurrei em seu ouvido:
-- Você sabe que todo o prazer tem sua cota de dor. Não sabe?
-- Sei meu Senhor. E amo a dor do prazer.
As primeiras gotas de cera quente começavam a cair sobre um de seus mamilos. No início ela gemia um gemido abafado, baixinho. Mas gradativamente foi gemendo mais alto. A medida que eu me aproximava da xaninha ela já quase gritava. Foi então que comecei a alternar carícias e tapas sobre o seu sexo completamente úmido. Num misto de dor e prazer, minha Flor murmurava coisas desconexas e nem ouviu o som causado pelos passos de saltos altos que se aproximavam lentamente de nós.
De súbito ela para, concentra-se, ouve os passos e arrisca um pergunta:
-- Quem está aqui conosco?
Novamente recebe uma chicotada leve, porém firme sobre seu sexo completamente molhado, retesa o corpo pelo ato inesperado.
-- Você não faz perguntas. Apenas sente e obedece. Respondi friamente.
Neste momento, a única coisa que minha Flor podia ouvir era a própria respiração e a de mais duas pessoas. Soltei suas algemas da cama e coloquei seus braços para trás. Com uma das algemas eu a prendi assim, peguei na coleira e a puxei pela guia para fora da cama.
-- De joelhos! Falei com voz determinada ao que, ela obedeceu sem retrucar. Sentiu perto do rosto, a presença inodora de látex do brinquedo novo misturada com o mel de outra boceta. Ainda segurando sua guia eu disse:
-- Chupa como você me chupa sempre e mostre a vadia que é. Quero que chupe com gosto e mostre à nossa convidada do que você é capaz.
Minha flor começou tímida a brincar com o látex, mas a medida que eu puxava a guia ela se soltava e começava um pequeno show de mágica, fazendo o brinquedo sumir garganta a dentro.
É, eu devo confessar que estava excitado como nunca estivera antes.
Ordenei que ela parasse depois de alguns minutos. Deitei-a, desta vez com carinho e repus as algemas prendendo-a novamente à cama. Ela, embriagada ainda pelo sabor de outro mel, obedecia docemente. Seus poros eriçados anteviam o que eu preparara para aquele momento. Algo que ela sonhara desde a muito e que, estava prestes a acontecer.
-- Agora é com você. Faça dela o que bem quiser. Disse eu para nossa convidada, que só então tirou-lhe com docilidade a calcinha que ainda cobria seu sexo, para logo em seguida abocanhá-lo como se fosse um pêssego suculento, louco para ser devorado.
A maestria de nossa amiga e convidada espantava-me. Eu sabia que mulheres conheciam os segredos de outra mulheres bem mais que nós homens, mas ela era suave sem deixar de impor a energia necessária. Eu admirava os movimentos da língua, dos lábios, daqueles dedos que passeavam lépidos para dentro e para fora de minha Flor. Os seios ela brincava com alternância. Ora as mãos, ora a boca e aquela cena mais parecia um balé entre dois corpos.
Eu, mero expectador, desvairado e excitado, segurava meu pau e tentava conter o gozo que teimava em verter. Ouvir minha Flor gemendo como nunca foi um presente sem igual e, finalmente saciada, eu a soltei e tirei a venda, para que pudesse retribuir a altura todo o prazer que houvera recebido. Ela estava pálida, suada, lábios secos e balbuciantes. Mas mesmo assim mostrou-se disposta a beber o mel que nossa convidada tão gentilmente ofertava. Fez um sinal com o dedo indicador, me chamando, agora com cara de safada e não mais de subserviente. Me convidava para dividir o mel.
E eu? Poxa, claro que eu não recusei. Cai de boca. Ambos sorvíamos nossa presa e beijávamos um ao outro. Quando minha flor, delicadamente foi ajeitando-se para roçar sua bucetinha na de nossa amiga, eu me afastei por uns segundos. Tempo suficiente para abrir um champagne, servir e brindar com ambas.
Para minha surpresa, ambas pegaram as taças e me jogaram na cama. Minha Flor apenas disse:
-- Agora é a nossa vez de dar prazer à você.
Começaram me chupando ambas ao mesmo tempo e eu juro, não existe sensação parecida, é o céu na Terra. Logo depois minha Flor sentou na minha cara, como aliás, adora fazer e sorrindo para nossa convidada, colocou-a sobre meu pau.
Sucumbi ao prazer e gozei urrando e pedindo bis.
Aquela tarde acabou só quando o dia seguinte amanheceu. Houve a hidro a três e outras pegações que eu suponho, vocês possam imaginar.
Agora estamos pensando em outras coisinhas que, com certeza, farão minha Flor e eu termos momentos ímpares. Assim que escolhermos um novo convidado(a), vamos contar tim-tim por tim-tim.
Somebody to love foi o fundo desta fantasia louca que realizamos e é por isso que eu divido com vocês. Achei que uma Ópera Rock, um castelo e tantos desejos fundiriam-se proporcionando um momento único em nossas vidas.



Postado originalmente no Diário de Bordo

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