sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Faminto



Ela desfila faceira,
entre meus sonhos carnais.
Veste somente a coleira,
despe os conceitos banais.

Ela enfeita e poetiza
com sorriso mui safado.
Da ventania, faz brisa,
e de mim, o mais tarado.

Ela brinca sensual
com urgencias e delitos,
faz parecer casual
meus desejos mais aflitos.

Queria eu ser passarinho,
e voar longe, no céu.
Pousar faminto em teu ninho,
e repousar banhado em mel.

3 comentários:

  1. Muito bom texto, Capetão!

    Poema de primeira-linha!!

    Abs
    DD

    ResponderExcluir
  2. Uiiii delicia meu Pajé, bom demais repousar assim...

    Deus agua na boca....rsrs

    Bjsss meladinhos em ti

    ResponderExcluir