domingo, 1 de maio de 2011

Meu Presente de Páscoa (Parte Final)

PARTE I

Fui pontual o suficiente para não deixar aquela diva esperando. Parei na frente, buzinei e me pus a esperar. No rádio do carro tocava aquela música do seu Jorge, Burguesinha e eu ria sozinho. Tinha motivos né.
Assim que ela surgiu, eu descobri que aquela mulher podia ser ainda mais bela, desde que se sentisse feliz e desejada. Assim que ela entrou no meu carro, aquele perfume novamente inundou o ar e serviu de fundo para o selinho que ela tentou me dar. Sim. Tentou, pois desta vez eu segurei seu rosto, afaguei seus cabelos e dei-lhe um longo beijo. Cheio de desejo. Daqueles que dizem nas entrelinhas que naquela noite ela seria minha e isto já estava decidido.
Ela retribuiu na mesma volúpia.
No trajeto falamos sobre tantas coisas que eu nem conseguiria reconstruir em poucas linhas, mas dentre elas, falou sobre a insatisfação com seu namorado, que a havia pedido em noivado, mas por ter uma vida atribulada e viajar constantemente pelo país inteiro, pouco tempo dedicava à ela.
— Vamos fazer o seguinte. Não fale nele hoje. Amanhã se você quiser, juro que te ouço, mas hoje você está comigo e eu quero saborear este momento como se mais nada houvesse no planeta inteiro.
— Ela meneou a cabeça positivamente, sorriu e afagou meu rosto,
Fomos à um restaurante que além de uma cozinha excelente, oferecia uma música de fundo bem MPB. Tudo de bom. Até ali eu creio que estava acertando nas opções.
Durante o jantar arrisquei perguntar o que Nanda tinha em mente. Se preferia uma balada? Um cineminha?
— Lembra que você disse que hoje somos somente eu e você? Que nada mais existe? Então Carlos. Decida por nós.
Poxa, ouvir isto daquela diva, que neste momento estava a menos de meio metro de mim,... Foi inevitável um segundo beijo. Desta vez nossas mãos e corpos se aproximaram e era iminente tudo o que viria.
Havia uma pequena pousada no pé da serra, que por ser entre cidades, geralmente não lotava, mesmo na Páscoa. Liguei para a recepção e felizmente constatei que ainda havia vagas. Um lugar lindo, onde além do conforto, podia se ouvir o cantar do galo pela manhã e, se você pedisse, podia barganhar por um copo de leite tirado da vaca a poucas horas. Era realmente fantástico e foi para lá que nos dirigimos.
No caminho, as carícias ousaram e qual não foi minha surpresa ao constatar que sob a sainha que ela usava, não havia calcinhas. Aquela safadinha enfim, queria o mesmo que eu e isto era maravilhoso. Ela estava meladinha e minhas mãos brincavam naquela grutinha quente, cada vez que uma sinaleira se apresentava vermelha para nós.
Em pouco mais de uma hora estávamos já, dentro da suíte, agora bem mais íntimos e cúmplices. Nanda mudara seu rosto, tinha agora uma cara de safadinha estampada na face que me fazia delirar mesmo antes de deitarmos.
Ela me mandou fechar os olhos e ficar estático assim que despi-me da última peça de roupa e assim o fiz. Do outro lado da cama, eu imagino que ela tenha vindo engatinhando até mim e ganhei de Páscoa o melhor boquete que o meu cacete conhecera nestes trinta e poucos anos de existência. Mas eu nem pensava em gozar ainda. Sequer era meia noite e eu queria eternizar aquela noite. Peguei-a suavemente pelos cabelos, fiz com que subisse lentamente, a beijei e num ato quase instintivo fiz com que se deitasse, com aquela grutinha que eu brincara até alguns minutos atrás, toda exposta e apontada para mim. Cai de boca literalmente e retribui todo o carinho que recebera. Ela gemia, miava e dizia coisas que eu sequer entendia.
Me pegou pelos cabelos e parecia tentar enfiar todo o meu rosto dentro da bucetinha dela. Coisa impossível né gente.
Quando reparei que ela havia atingido o clímax, fui subindo e me encaixando nela. Tudo parecia perfeito. Tudo parecia mágico.
Quando me acomodei dentro dela e soltou um gemidinho gostoso de se ouvir, daqueles que deixam o cara ainda mais excitado. Transamos assim por alguns minutos. Até ela gozar pela segunda vez. Me beijou, me arranhou, me chamou de tantas coisas que eu literalmente pirei. Só queria saber de mais e mais. De supetão ela coloca suas duas mãos em meu peito e freia-me, dizendo no meu ouvido ao mesmo tempo que mordia de levinho a minha orelha.
— Come meu cuzinho vai!
— É claro que vou comer minha delícia. Muitas vezes viu! Como recusar o pedido de uma diva? Você conseguiria?
Ela virou-se e empinou aquela bundinha linda e pidona. Pincelei o cacete no melzinho dela, após ter trocado o preservativo e mirei. Queria que fosse lento, queria que fosse gostoso e acima de tudo queria dar-lhe muito prazer naquela noite. Cada centímetro era uma conquista, era magnífico e eu ainda estava perplexo.
Quando estava começando a ficar gostoso e ela rebolava no mesmo compasso em que eu mexia,... Adivinhem: O celular dela toca e, quando ela esticou o braço para pegá-lo fiz menção de tirar. Ela me segurou e mandou que eu não parasse. Que continuasse metendo gostoso.
— Alô.
— Alô. Meu amor, sou eu, o Lauro. Estou na frente da tua casa e está tudo fechado. Você saiu?
— Sai sim meu querido. Você não ligou, não avisou e eu cansei de esperar em casa. Aiiiiiiiiiiii.
Dei uma estocada mais forte e ela gemeu no telefone.
— Que foi isso amor? Você ta gemendo?
— Não Lauro. Bati a ponta do pé e doeu um pouquinho.
— Sim minha amada. Mas onde você está hein? O que está fazendo a esta hora na rua? E sem mim ainda por cima.
— Lauro, eu não vou te falar onde e o que estou fazendo, mas vou deixar o celular ligado. Então, se você quiser escutar,...
Vocês acreditam que aquilo me excitou ainda mais? Meu cacete, mesmo dentro dela cresceu ainda mais, aumentou o tesão e tudo o que eu queria era comer aquela ruivinha linda de todas as formas possíveis.
Ela gemia, miava, grania e me mandava meter com mais força.
Quando eu gozei maravilhosamente nas entranhas daquela ruivinha fogosa o celular havia sido desligado e, em seguida chegou uma mensagem, que dizia:
— “Meu amor, sei que foi um erro e se você ainda me ama, saiba que te perdôo”.
Você que está lendo este conto deve agora estar se perguntando se Nanda voltou para o Lauro né. Afinal, ele é bem na foto e poderia lhe dar uma vida de rainha, coisa que eu, apesar de ter uma boa situação, não conseguiria.
Eu respondo dizendo à você que hoje é dia 1ª de maio e eu escrevo a parte final desta estória, no mesmo quarto, na mesma pousada. E adivinha com quem?
Estes dias a Nanda me fez uma proposta indecente. Me ligou no meio do expediente e soltou a seco:
— Amor, adoraria que você me levasse em uma casa de Swing, tenho a maior curiosidade em conhecer um lugar destes. O que você me diz?
Confesso que na hora eu não soube o que responder e fiquei mudo. Mas me digam meus amigos, sinceramente,...
O que você responderia à ela se estivesse no meu lugar hein?
Aguardo respostas,...

6 comentários:

  1. Caaaaaarrrrrlossssss!!!
    Que conto cheio de emoção e surpresas!!!
    Vou ter que comentá-lo em várias partes!
    Já volto!
    Vou indicar este conto, pois se fosse um livro, com certeza seria um dos meus favoritos!
    Beijos,
    Myah

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  2. Brigadu Myah. Um pouco é excesso de bondade tua, mas agradeço o carinho.
    Beijo In_Correto em vc!

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  3. Uau! Que belo presente de Páscoa! Quanto ao pedido dela...acho que ela merece esse mimo, hein?Beijinhos de borboleta

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  4. Ui! Eu, se fosse você, responderia que tinha uma amiga que adora essas coisas e, certamente, ela teria o maior prazer em ciceroneá-los numa casa dessas! kkkkkkkkkkkkkkk

    Olha o fôlego se esvaindo a essa hora da manhã, aqui! Delícia de relato!!!
    E o presente de Páscoa deve ter sido tão bom que ela resolveu trabalhar em pleno Dia do Trabalho! rsrsrs

    Adoro seus contos e vc sabe perfeitamente disso! Vc nos faz entrar e sentir as mesmas sensações que descreve tão bem! Quero mais relatos como esse!!! rsrsrs

    Beijos, meu lindo!!!

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  5. Aff! Aja fôlego... Tive que esperar um pouco para poder escrever!

    Lindo, delícia de história! Que vontade de entrar nela...

    Beijos Desejosos em ti!

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