domingo, 3 de abril de 2011

Teu Rei



A minha poesia é trêmula e assaz;
Brota no teu corpo feito mel.
Eis que o meu deleite é voraz,
e é em ti que vislumbro meu céu.

Nem trovões, chover, ventar,
comparam-se ao breve perecer,
e o depois do depois de acordar
na sensação sublime do prazer.

A minha poesia é pequena e tua,
e sequer abriga o sentimento,
ante o vislumbre da tua pele nua.

Pois que, no teu ventre é que alimento
O querer meu, exposto ao céu, a lua,...
Agora sou rei. Nesta fração de momento!

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