quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma Tarde de Prazer (A Aventura Continua)

Serena. Este foi o nome com o qual ela se apresentou, guiou-me por ruas estreitas e casas de estilo antigo. Uns quinze minutos depois, sacou da bolsa uma chave e abriu uma porta de madeira trabalhada, através da qual pude ver uma escada que conduzia a vários apartamentos. Não era exatamente um edifício e sim, uma construção antiga, espaçosa e bem cuidada. Já no segundo piso outra porta se abriu. Havia uma ante-sala e, sob uma pesada cortina, a passagem para um quarto amplo e muito bem decorado, apesar de estar num quase breu. Cama redonda, uma grande janela com cortinas de renda.
Novamente ela pegou em minha mão, sorriu com jeito maroto e me conduziu quarto adentro.
Um misto de tesão e ansiedade tomaram conta de mim. Eu, um simples funcionário de escritório e uma mulher de tirar o fôlego, digna de devaneios mil. Lentamente ela abriu minha camisa, beijou meu peito e sussurrou algo inaudível em meu ouvido. Eu estava mumificado e ainda sedado pelo êxtase. Quase não exprimia reações a altura do momento.
Foi quando um forte cheiro de charuto cubano me invadiu as narinas. Procurei a origem e, num canto, onde havia uma velha poltrona, alguém, em silêncio, a tudo espreitava enquanto bebericava um whisky (eu supus). Era um homem mais velho, aparentava quase 60 anos e, embora bem vestido, seus olhos brilhavam feito criança.
Serena abaixou-se lentamente, como se obedecesse a uma coreografia previamente ensaiada. Abriu meu cinto, meu zíper e sacou, para seu particular deleite, o meu pênis que a esta altura estourava de tesão. Não demorou e ele havia sumido por completo entre seus lábios. Confesso que estava nervoso com a presença de outra pessoa, mas aquele olhar de contemplação dele mexia ainda mais com a minha libido. Foi quando carinhosamente peguei os cabelos de Serena, guiei alguns movimentos mas ousados e, por fim, puxei-a para cima e não resisiti ao encanto de seus seios. Primeiro por sobre a blusa que usava, depois livrei-a daquele empecilho e saboreei cada um de seus seios como se fosse a fruta mais saborosa de todo o universo.
Joguei-a sobre a cama e ergui sua saia. Foi quanto tive a visão do paraíso. O mel que ela vertia embriagava-me os sentidos e fiz questão de sorver cada gota. Ela contorcia-se e guiava, com suas mãos, minha cabeça para dentro de si, como se quisesse agasalhá-la inteira em seu sexo. Foi quando ouvi seu primeiro gemido de prazer, seguido de outros e mais outros.
Aquela mulher estava agora possuída, fisgou-me e puxou-me para dentro de si num encaixe alucinado. Ela vertia mel e cada estocada parecia adentrar mais e mais para suas entranhas. Ela sorria e olhava para o homem sentado, como se num código, ambos se consentissem e se incentivassem.
Tomei um suador, mas juro que fiz de tudo para não gozar. Eu ainda queria a cereja do bolo e sei que não tardaria a saborear tal manjar.
Uma rápida ducha cheia de carícias e muitos beijos e eu estava ainda mais teso. Aquela linda bunda bronzeada apontada para mim era tudo o que eu mais desejava naquele momento e, ao chegar na cama novamente cai de boca naquele botãozinho róseo e nem percebi Serena dar uma volta quase circense sob mim. Novamente engoliu meu pau todinho e o mamou de uma forma que eu me contorcia. Eu nem sei se notei quanto suas mãos alcançaram meu traseiro, primeiro em movimentos circulares e depois numa tentativa sutil de invadir-me.
Neste exato momento dei um pulo. Aquela situação inusitada me pegara desprevenido e eu não estava preparado para este tipo de carícias. Não posso dizer que detestei, mas jamais confessaria isso à ela. Ela sorriu um sorriso safado e falou ironicamente:
— Hoje você vai ter o que quer. Mas prepare-se, por que eu quero muito mais de você.
Ficou de quatro sobre a cama e ergueu o objeto do meu desejo. Sinceramente eu acho que ela mexia e  saboreava aquela penetração mais do que eu.
Finalmente gozei um gozo escandaloso, delicioso e ímpar. Atirei-me a seu lado na cama e por alguns segundos desfaleci.
Recobrei os sentidos com nosso amigo fazendo a faxina em Serena. Ela delirava e falava coisas desconexas. Eu, ainda tonto, custava a crer que presenciava aquela cena bizarra porém excitante. A nova ereção foi automática e inevitável, mas enquanto Serena era chupada por aquele homem, ela sorveu cada gota de meu novo gozo.
Exaustos, sentamos na cama e entreolhamo-nos sem a mínima culpa, mas com a certeza de que aquela tarde seria a primeira de muitas.
Serena, com a maior naturalidade apresentou-me o marido. Não sei se era verdade, mas ele fez questão de frisar que era deputado federal e que Serena era sua maior inspiração. Que a amava e que eu devia me sentir um privilegiado por ter sido escolhido por ela.
Nos despedimos e, desta vez, ela prometeu ligar-me para um próximo encontro.
Se houve um próximo encontro?
Ah, houveram muitos, mas naquele momento o que mais me incomodava era o fato de no fundo, ter gostado dos carinhos daquela mulher misteriosa e tão sabedora dos atalhos do prazer.

7 comentários:

  1. Uffaa ... Alguém me segure por favor ... Estou aqui de pernas bambas e cabeça zonza ... MeninoooOOOo ... Que cena sensual, que delícia de conto, que delícia de sexo, desejo ... Uma dessas eu queria e muito viu ... Bjus Apimentados ... =)

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  2. meu querido tens um presente lá no meu blog:-)
    beijo***

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  3. Eita e isso é porque não gosta de escrever contos... imagine se gostasse... Meu querido depois dessa leitura o jeito é acordar quem está do meu lado e tirar o máximo proveito.rsrsrsrs... Perfeito você,sempre... bjs...

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  4. Menino, faz um blog só de contos, plisi!!!
    Está uma delícia! Erótico, mas não pornográfico, sensual e instigante! Daqueles contos que se viaja em cada detalhe, que se sorve cada gota, que se inebria com cada movimento! Um tesão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Pois é, qdo se tem o dom, tudo flui...
    Amei o conto! E acho realmente que vc deveria escrever mais, talvez alternando com suas poesias deliciosas ou fazendo uma página ou até outro blog para eles. Está bárbaro, amigo!!!
    Beijo e depois volto para ver os filminhos! rsrsrs

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  5. Veronika:

    Eu te disse estes dias que prefiro textos curtos. Lembra? Por isso não me dou muito bem com contos. Obrigado pela crítica positiva. Com incentivos assim quem sabe o Alfredo não aventura-se a encontrar-se novamente com a Serena e seu maridinho né,...rsrsrs
    Beijo In_Correto!

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  6. Delícia! Lendo e molhando. Muito bom mesmo.

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  7. Conto fantástico,Guri...escreves bem demais...
    É possivel viajar nesta leitura....e ahh as fotos roubei algumas..risos
    Beijos,Guri

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