segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Dois + Dois

Marta e Luiza eram amigas desde o secundário. Paulo e Beto eram primos. E foi numa balada que eles se conheceram. Namoraram muito, transaram muito, beijaram muito e, claro: Marta e Paulo casaram-se um ano depois. Luiza e Beto não demoraram-se casar também e, pasmem, a amizade era tanta que resolveram morar na mesma rua. Na verdade, tornaram-se vizinhos.
Os meses passaram e os quatro não cabiam em si de tanta felicidade. Afinal, ter um amor e uma amizade sincera e duradoura era para poucos e eles possuíam e dividiam isso todos os dias.
Os anos passaram e apesar das dificuldades, apesar das hipotecas e dos cartões vencidos eles ainda
julgavam-se felizes e nos finais de semana faziam almoços, jantares e passeios a quatro.
Mas a vida teima em pregar peças na gente e foi numa quarta-feira qualquer, tipo 10:00h da manhã que Marta (agora veterinária formada) atendeu mais uma das tantas ligações que recebia todos os dias. Uma voz desconhecida e rouca disse apenas:
--- Hoje teu marido passará a tarde no motel com tua melhor amiga. Na estrada que sai da cidade. Se não acredita, vá até lá as 15:30h e espere escondida.
--- Ei, que brincadeira de mal gosto é essa? Você tá louco é? Esbravejou a mulher.
--- Só quero ajudar. Foi um prazer ouvir novamente a tua voz. Disse a pessoa e desligou o telefone.
Marta não sabia o que fazer. Estava nervosa. Suas mãos suavam frias. Aquilo era demais para ela. E se fosse verdade? E se eles realmente estivessem lá no horário marcado?
Tinha que tirar esta dúvida. Não conseguiria conviver com aquilo sozinha.
É, era demais para não dividir com ninguém. Não ia segurar este rojão. Aquela situação ultrapassava a sua
capacidade de absorver coisas negativas. Ligou para Beto e este não ficou menos surpreso que ela.
Iriam juntos ao local. Não tinha outro jeito.
Enquanto esperavam escondidos em um pequeno bistrô que ficava defronte o motel, Marta tomava um suco e Beto um Whisky. Ele estava tenso, ela agora nem tanto. Perdia-se em pensamentos para tentar entender por que tudo aquilo estava acontecendo.
Lembrou-se do primeiro beijo com seu marido, da cara de safado que ele fizera ao leva-la para a cama, enquanto assistiam Luiza e Beto entrando no quarto ao lado. Pensou em quando os quatro, sem muita grana dividiram a mesma barraca na praia. Ela ouvira os gemidos da amiga e esta, com certeza ouvira os sons do boquete que ela fizera em seu marido.

Eram tantos momentos que ficava difícil e ao mesmo tempo compreensível de entender. Ela não tinha raiva deles não. Na verdade estava era magoada. Fizeram uma festinha e não a convidaram. Isso sim era imperdoável.



Agora me diga você como este conto deve terminar. Faltou inspiração e não sei para onde levar esta estória.
Você me ajuda a escrever o final?

6 comentários:

  1. Eu levaria exatamente por este lado... A ligação que a Marta recebeu foi de alguém a pedido do Paulo que já imaginava que ela chamaria o Beto para lhe fazer companhia. O que Paulo quer é uma verdadeira festa a quatro...

    ResponderExcluir
  2. Gostei dinda,... isso dá uma boa festa,...

    ResponderExcluir
  3. Paulo e Beto tinham um romance secreto quando jovens, e, para tornar o instante efetivamente férvido, conforme premeditaram às escondidas, Paulo pegou o telefone celular e foi telefonar discretamente do banheiro para propiciar uma surpresa ainda maior: uma linda travesti loura para possuir as duas lindas esposas para a consagração da festa. Eliane, uma bela travesti, uma dama bem esculpida, uma verdadeira deusa de se possuir e deixar-se consumir por ela e escrever sonetos de regozijo e de luxúria intensa... Eliane proporcionou o magnífico espetáculo de prazer consumindo atleticamente as duas mulheres - altinhas - em virtude da champanhe, enquanto, Paulo e Beto recapitulavam o toque e a pegada da juventude. Ali, naquele cenário ficou selado um pacto uma cumplicidade de novas, elegantes e sensuais aventuras.

    ResponderExcluir
  4. Enquanto Marta aguardava em frente ao motel perdida em seus devaneios, o celular de Beto tocou,era Luiza.Beto estava com uma cara de safado respondeu em monossílabos.Largou o celular e tocou o braço de Marta...olhos trocaram palavras que só a alma entende.Entraram no carro e pararam no motel,pediram a suite 19.Tudo parecia combinado...entraram no quarto havidos por momentos de luxuria...batem à porta Paulo e Luisa embebidos por champanhe...tudo aconteceu..momentos efetivamente férvidos e tão sonhado por Paulo e Marta:o magnifico momento de prazer completo...após aquela tarde indescritível saíram os dois carros do motel com suas devidas esposas rumo as suas residencias....estava ali registrado um segredo a quatro.Nada será dito fora do motel,nunca será revelado a ninguem esta cumplicidade.

    Claro que Paulo contou a Luiza o desejo e sua esposa e Luiza sabia bem como convencer Beto.Bastou pedir a um amigo q ligase para Marta e suscitasse a duvida,certos que Marta ligaria para Beto e assim todo o resto aconteceria conforme o momento e o clima dos casais.reservadas 2 sites a 19 e a 20.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Uauuuuuuuuuu, acho que vc chegou no "X" da questão Mia Moura. Adorei o final. Seja bem vinda sempre!

      Excluir
  5. Gostei do final que a Mia escreveu. Não escreveria melhor. Penso que foi assim mesmo... uma festinha surpresa e planejada as escondidas. Bjs

    ResponderExcluir