sábado, 6 de abril de 2013

Morri



Eu que morri sem ter nascido,
que gritei sem ser ouvido.
Venho até vós para sorrir,
pois que sem um sorriso.
Até a morte fica mais feia!

Pêsames à mim que tive amigos,
Pêsames à "vida", já viuva
de si mesma e de seus sonhos.
Quiçá agora, mais ouvida.

Eis que vivo entre parágrafos
se insanos, se molhados,...
Tanto faz, tanto nada.
Tanto tudo e tão perverso.

Mas é só um verso!
Alguém dirá.
E pensarei calado:
Foram eles que me aqueceram
em teu distorcido universo.

2 comentários:

  1. Uma 'viúva' de vermelho, com flores vermelhas, do vermelho que salta aos olhos de todos, parece alegre, irônica, sei lá... Triste é o tempo chuvoso, o cachorro saudoso, as velas que quase nem notei, parecem ansiosas por abandonar o cenário...

    Ressuscitar é a palavra de ordem!

    Beijinhos, querido!

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  2. Kerido Amigo!

    Me sinto confusa.
    Qdo te enviei essa imagem não vi o q vc vê.

    Na Dama de vermelho vejo ela zelosa e cuidadosa cuidando das flores para não sofrerem no temporal, o animal tão adorável, q me deixa na duvida de quem projete quem. No ar
    vejo arvores q poeticamente estão a flutuar por velas q deveriam estar no mar. Mas pq não no ar?

    A imagem pra mim é toda de cuidado e delicadeza, não vi o tumulo o q me envergonho bastante pq todo mundo viu.
    Coisas q só a arte é capaz de refletir cada um olha e vê os ângulos e horizontes diferente, talvez por isso toda vez q me vejo num museu me perco nas minha próprias fantasias.

    Novamente lhe peço desculpas pq jamais te mataria. Jamais!

    Acredite nunca tive a intenção de uma imagem negativa vi carinho e delicadeza, dor e saudade... Cuidado e amor...

    q pena...

    Te lovuuu

    Sophys

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