sábado, 2 de março de 2013

O Baú


O Dono era detalhista e meticuloso quanto o assunto era o prazer dele e de sua kadelinha. Pensava em cada detalhe, montava cenários, luminosidade, música de fundo e cada judiação era arquitetada de forma a mostrar à kadela dele quem mandava e quem obedecia neste jogo de dominação e entrega.
Ela o havia desobedecido e isso era algo que ele não permitia. Deveria ser castigada. A amava, mas ser desobedecido estava fora de questão.
Ela, por vezes irreverente e arredia, o fazia de propósito, para provocar o lado mais sádico do Dono. Sabia que seria recompensada regiamente da forma que mais amava. Em dor e prazer sem limites.
Ele, por sua vez, queria algo novo, queria expô-la, queria subjuga-la e, acima de tudo queria mostrar-lhe que seu corpo era a forma mais sublime de atender as vontades, taras e fetiches do Dono. Quando a porta fechava ela era o objeto dele, o depósito do seu esperma e como tal, deveria portar-se.
Foi então que surgiu a ideia do baú. E ele saboreava cada novo detalhe que acrescentava a seu projeto.
O que a kadelinha acharia daquela loucura nova e inusitada?

2 comentários:

  1. "Quem tem uma razão de viver é capaz de suportar qualquer coisa" (F.N.)

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  2. Então...ah o amor se manifesta de qualquer forma não é verdade? Seja como poesia até mesmo em um grito? Eu quero aqle amor pleno...que ñ teme nem tem vergonha,q se assume,e é verdadeiro não apenas momentos...Quero o amor mais livre q possa existir pq amar é não se impor limites...Bjos DONO meu!!!

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