sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

E Se Fosse Real?


A noite anterior havia desorganizado os pensamentos de Lya. Seu parceiro, no exato momento em que ela atingia o ápice do prazer, havia dito descaradamente em seu ouvido:
--- E se tivesse mais alguém te comendo agora?
Ela lembra de ter se freado por frações de segundos, para depois retomar o caminho do gozo quando ele, ainda dentro dela, acariciara suas preguinhas com força e sussurrara novamente:
--- Outro pau querendo comer você!
Ai ela não agüentou, entrou no embalo e mexendo com mais força sobre ele, murmurou.
--- E porque ele ainda não tá bombando no meu cuzinho seu safado de merda?
Foi a deixa. Ambos gozaram juntos, um gozo forte, urrado, com sabor de um pecado que ela ainda não ousava permitir-se, mas que a tinha atiçado como nunca. Naquele pequeno espaço de tempo ela imaginou-se invadida por dois homens. Comida! Tendo e dando prazer de uma forma quase animal e totalmente irracional.
Já era quase meio dia, envolvida com seu trabalho e cada vez que a cena lhe vinha a mente, seu sexo latejava. Aquilo realmente tinha mexido com ela.
A noite, partiu para cima de seu parceiro logo que ele colocou os pés dentro de casa. Abriu sua camisa, o botão da calça, o zípper da calça e começou a chupá-lo ali mesmo. Encostou-o na porta da casa e de joelhos, fez um dos melhores boquetes de sua vida. Procurou suas mãos para colocá-las em seus seios e foi só então que ela percebeu que havia uma caixa em uma das mãos, embrulhada para presente. Sem deixar de dar a devida atenção para o cacete que mantinha na boca ela foi desembrulhando o presente e fitando-o perplexa, aflita, curiosa e faminta.
Seus olhos brilharam assim quem o pacote desfez-se e vislumbrou seu presente. Era um cacete de borracha. Pouco maior que o do amante, com veias, cores, vibrador e controle remoto e ventosa. A xaninha encharcou instantaneamente. Ela sabia que aquilo ia render.
Largou  o brinquedo no chão e levou suas mãos ao pau do amante que, extasiado com o brilho nos olhos de Lya, pegou-a por uma das mãos, com a outra catou o brinquedo e levou-a para o quarto.
Ele colocou o brinquedo sobre uma pequena banqueta que havia. Ordenou que Lya se despisse e apontou para o brinquedo, mandando-a sentar-se sobre ele. Com o controle na mão ele começou a divertir-se. Tirou seu pau novamente para fora e ao alcance da boca de Lya.
Ela, obediente e curiosa, acomodou-se lentamente sobre seu brinquedo (depois de devidamente lubrificado), deixando-se penetrar por cada um dos quase 20 cm, depois suspirou e abocanhou aquele pedaço de carne pulsante que estava a sua frente.
Ele, de posse do controle, lentamente ia intercalando velocidades. Aumentava e diminuía o ritmo da vibração. Lya enlouquecia e mexia. Deixava-se tomar pelo prazer e não queria que terminasse nunca. Sentiu quando seu parceiro lançou o primeiro jato direto em sua garganta. Adorou aquela sensação de poder. Adorou ter dois paus. Queria mais, queria muito!
Ao acariciar-lhe o rosto e erguê-la suavemente, seu parceiro comentou em seu ouvido com um sorriso cafajeste no canto da boca:
--- Imagine que poderia ser de verdade e não apenas um brinquedo.
Seu corpo tremeu.
Ele abaixou-se e beijou em volta da boca, fez rodeios. Lambeu a orelha, falou mais coisas do tipo:
--- Quero você bem vadia noutro pau minha puta safada.
--- Quero tudo com você meu tarado. Murmurou Lya.
Depois desceu a boca até encontrar seus seios. Mordeu, beijou, sorveu,... Por longos minutos ele a fez sentir-se amada e desejada. Deitou-a na cama suavemente, abriu suas pernas, lambeu a buceta suada e melada como quem come um pêssego e arrancou gemidos daquela fêmea no cio.
Depois, levemente colocou o brinquedo dentro dela, bem no fundo e começou a socar forte, fazendo seu corpo nu tremer em ondas de torpor sobre a cama.
Ajeitou-se calmamente entre suas pernas, calçou o brinquedo em sua virilha e ela sentiu seu pau batendo na porta dos fundos,...
--- DP amor? Murmurou manhosa.
--- Sim meu tesão. Hoje você vai brincar de ter dois machos dentro de você.
---Delícia. Retrucou ela, enquanto o pau de seu parceiro começava a bombar ainda timidamente dentro de Lya, repelido pela pressão de outro cacete na xana dela. Lya foi se aconchegando e logo, ambos desfrutavam de sensações que até então desconheciam.

--- Quando achar que tá tudo bem, vamos fazer de verdade minha puta.
---Eu quero. Você me fez querer isso. Mas agora me come com força vai seu tarado.
Aquela noite durou até o amanhecer. Deram nome ao “amigo” e, depois daquele momento era impossível transarem sem colocar entre si um terceiro elemento. Fantasia que logo, logo realizariam.

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