quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sempre (In)Correto



Despe-se na noite, a lua,
funde-se o breu com a rua.
Fundimo-nos, sóbrios, nós,
ante a tua pele nua.
E eu, herói e algoz;
ouço música em tua rouca voz.
Faço versos aos lençóis;
Brado calado, à vários sóis.
Entorpecido e sereno
sou maior e o mais pequeno.
Sou o tudo e quase nada,
o certo na hora errada.
Uma mancha blue no azul,
uma andorinha sem sul.

As vezes, o mais completo,
noutras, só irrequieto.
Mas sempre, "Um (In)Correto"!

Um comentário:

  1. Passando pra dizer que desistir não está no meu dicionário, vc é o Incorreto, eu sua Ana, nada que aconteça mudará isso...
    vou te surpreender,sem rótulos e cheia de vontades tb, pq inspira-me agora pensar naquela erradinha básica, fazer confissões em off, ganhar um PRÊMIO como quem tem fome (de ti).
    Os Pedidos da sua flor é Poesia para Todos os Dias, Feito Beija Flor vou atras do Alimento, se o Teu Presente, te amar Feito Sinfonia, estou Desaprendendo pois vc me quer errada... Tão Sua Maria, Friedrich e Flor.

    Ah, Lindo poeminho viu!!! bjo amor.

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