quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Abre



Abre a tua mente
para o novo do novo,
para o sumo do sumo;
para sabores ímpares
e desejos díspares.

Abre também teus braços:
Para o abraço do Dono.
Para esquecer do abandono
e chorar só de alegria.

Abre ainda tuas coxas
e recebe com euforia
cada novo presente,
cada pensamento latente

que espreita de mansinho
por um olhar mais safado,
pelo teu beijo molhado,
por um naco de carinho;

Um pensamento arretado,
o tesão, ali estampado.
E o teu ventre,
ah o teu ventre,
Irremediavelmente explorado!


3 comentários:

  1. Amor, esse esta especialmente lindo, amei e cada palavrinha deste poema me arrepiou toda, deliciosamente In_Correta, é como estou me sentindo...bjos safidinhos!

    ResponderExcluir
  2. Meu amigo... você se supera sempre!

    Um dia chego lá....na qualidade de suas escritas!

    Abs
    (Oficial) DD

    ResponderExcluir