quarta-feira, 12 de setembro de 2012

AMOR NOTURNO (20 ANOS ATRÁS)


A mais ou menos vinte anos atrás o (In)Correto {que ainda nem era tão (In)}, escrevia assim, com mais amor e menos volúpia. Hoje reencontrei esta poesia e resolvi dividir com vocês.


Noite alta que se vai,
nuvens, estrelas, lua, breu,...
Sei lá. Que importa?
Chuva e vento são detalhes á parte,...

    Cá dentro é cedo e quente,
    nossas silhuetas de meios tons de cinza,
    em movimentos de puro desvario,...
    Pérolas da vida que a noite nos trás.

Tuas mãos á passear em meus detalhes
minha saliva em teu peito;
perfume de suor e coisas murmuradas,...
quase imperceptíveis!

    Ritual de delícias que se repete,
    rico em prazer, cheio de amor,...
    Brilho de olhos que se encontram,
    a buscar um mesmo ideal,...

Uma noite de amor,...
noturno, gostoso, gratificante,...
Sem tabus nem princípios tolos,...
apenas querer,
apenas buscar,
apenas amor,...
“Como se tudo isso ainda fosse pouco”!!!

3 comentários:

  1. E há 20 anos esse poeta já era dos bons, então!

    beijos borboléticos!

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  2. Quem nasce poeta, pode passar 10, 20 anos o tempo que for, pode ter se tornado (In) nesse meio de tempo, mas, não perdeu a Majestade!!!

    Você é um poeta de alma, corpo e coração!!!

    Obrigada por compartilhar essa Poesia Noturna tão bela!

    Beijos doces!!!

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  3. Há 20 anos atrás o erotismo estava intrínseco nas entrelinhas de um rapaz amador. Mas que sabia usar de sutilezas para mostrar seu recado, deixando subtender-se as intenções contidas em cada linha.

    "Sem tabus nem princípios tolos..."
    A liberdade de prazeres que tanto já buscava em seu interior nem tão (In) assim.

    Beijos suculentos,
    Anita.

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