terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A DERIVA


Não mintas que eu sou o cara,
nem me venha com falácias;
Que afinal, o relógio não para.

Não me dividas em pedaços,
nem me junte os cacos;
Mas me ofereças teus braços.

Não me prometas o desdito,
nem me roubes meus escritos;
Pois que o amar é finito.

Não me ponhas em apuros,
nem delimites meus sonhares;
Pois hei de rabiscar meus futuros.

Por fim:
Não me digas não,
nem me digas sim;
Deixa-me seguir meu coração!

Um comentário:

  1. Atá pra puxar a orelha esse Gaúcho tem classe, kkkk

    Beijos de boa tarde meu querido!

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