domingo, 18 de setembro de 2011

Monólogo dos Limites

Você, cúmplice desejada.
Ouça com atenção,
estas juras confessadas,
do fundo do coração.

Eu quero:
O teu prazer mais ousado;
O teu beijo mais que molhado;
O teu olhar mais que safado;
O gemido mais represado.
E dos limites, o mais tarado.

Que tu te sintas meretriz;
Que, debochando, peças bis;
E ante o pouco ofertado,
Que me torças o nariz.

Que me fales o que podes;
Que me digas o que queres.
Me mostres como tu fodes,
dentre todas as mulheres.

E que proves de outros méis,
em meio a tantos deleites;
Ainda declames cordéis
provando de outros leites.

E a tua cara safada
Com ares de resoluta,
Se sinta tão desejada
E a cada dia mais puta!





7 comentários:

  1. sem palavras....só suspiros...

    bjocas

    ana casada

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  2. Lindo, lindo, lindo!
    Beijos da Borboletinha!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Meu Pajé querido... que delicia de poema.
    Impressão minha, ou tem mesmo tudo haver com que conversamos???..... rsrs
    Nossa amizade fica mais forte a cada dia, é recheada de carinho, respeito e cumplicidade. temos o mesmo modo de ver as coisas, não julgamos e não fazemos tipo.
    É gostoso demais saber que tenho um amigo que posso conversar sobre tudo. Sei que somos envolvidos por uma onda de sensualidade e desejo mas, antes de qualquer coisa somos amigos de coração.

    Amei esse poema.... simplesmente perfeito, incrivel seu poder com as palavras.DEMAIS!! ADORO!!

    Adoro vc demais, meu querido

    Bjsss com sabor de mel, da sua Feiticeirinha

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  5. Deh querida,...

    Vc não está errada não. Este poema foi feito sob medida ante tudo o que conversamos e pensamos sempre. É a síntese deste jeito de ser.


    Beijo do IN_

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  6. Que comentar?
    Tudo já foi dito...
    Perfeito!

    Beijo, querido In_

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