Teus seios… quando os sinto, quando os beijo
na ânsia febril de amante incontestado,
- são pólos recebendo o meu desejo,
nos momentos sublimes de pecado…
- são pólos recebendo o meu desejo,
nos momentos sublimes de pecado…
E às manhãs… quando acaso, entre lençóis
das roupagens do leito, saltam nus,
- lembram, não sei, dois lindos girassóis
fugindo à sombra e procurando a luz!…
Florações róseas de uma carne em flor
que se ostenta a tremer em dois botões
- na primavera ardente de um amor
que vive para as nossas sensações…
Túmidos… cheios… palpitantes, como
dois bagos do teu corpo de sereia,
- tem um rubro botão em cada pomo
como duas cerejas sobre a areia…
Quando os tenho nas mãos… Quantas delícias!…
Arrepiam-se, trêmulos , sensuais,
e ao contato nervoso das carícias
tocam-me o peito como dois punhais!…
J. G. de Araújo Jorge
Lindo, lindo, lindo! Uma ode aos seios deliciosa de ser lida!
ResponderExcluirBeijos, meu amigo!!!