segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Incógnita

Nunca vi teu sorriso,
Tua boca sussurrando desvarios,
nem teu acordar sereno.
Teus cabelos de interrogação
tocados por  uma brisa
de fim de verão,
me é negado presenciá-los.
E tua silhueta,
que me ponho a imaginar
contrastando na penumbra
de lençóis sem simetrias quaisquer.
Uma incógnita;
Eis o que és.
Uma bela incógnita que por vezes
fala baixinho,
entre dengos e suspiros.
Sussurra direto dentro de meu existir,
do meu querer,
que alheios á meu saber
se superam
e simplesmente te aguardam.
Sim, és uma  incógnita,
em parte.
Não o serás para sempre,
pois o nunca e o sempre
estão muito distantes
das realidades todas
que a nossa existência

possa vir a suportar.

3 comentários:

  1. Aiaiaiai desse jeito meu coraçãozinho não aguenta, tuas palavras são de uma sensibilidade, tocam a alma, faz brotar sentimentos, desejos....Lindo, lindo demais, adorei, eu sou suspeita a falar porque sou uma romântica assumidérrima rsrsrs, fazer o que???
    Bjusssss
    Anne

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  2. Tô com a Anne querido, linda tua poesia e a imagem ficou perfeita...saudades de ti guri, bjs...

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  3. Nossa,que delicadez e sensualidade...

    Reverenciando a ti,poeta incorreto

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